segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Como ser bonito?



Como ser bonito?


Falando sério, aposto que você já observou um casal e pensou: “Nossa, como ele conseguiu uma namorada tão bonita assim?”. Ou então: “Essa menina ganhou na loteria com o namorado que conquistou”. Surgem até as suposições: “Ele deve ser rico… só pode!”. Vou falar algo que causará espanto: beleza é tudo! Calma, vou explicar melhor isso. Não disse que beleza física é tudo. Falei apenas “beleza”.
Já abordamos aqui vários assuntos sobre aparência e bem-estar. Aprendemos bastante sobre como devemos nos vestir e a influência do nosso visual. O tema de hoje vai revelar como ter uma imagem inspiradora que expresse beleza e autoconfiança. Mas não vamos falar de moda nem de cuidados com o corpo. Vou contar para vocês os segredinhos de como ser bonito ou bonita, independente do seu rosto, corpo, tamanho e tudo mais.
1. O olhar… como é poderoso! Quando conversar com alguém, olhe em seus olhos. Isso mostra que você se importa com ele. Essa atitude deixará o papo mais interativo e agradável. Mas não pareça estar encarando a pessoa, por isso aja naturalmente, olhando em todo o seu rosto e, de vez em quando, a sua volta também. Nada como mostrar que está à vontade no diálogo.
2. Tenha uma boa postura. Costas retas e cabeça erguida, pessoal! Isso tem um poder incrível de mostrar autoconfiança. A boa postura não muda só a maneira como os outros o veem, mas como você se enxerga também. Uma pesquisa da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, mostrou que manter a coluna ereta afeta os pensamentos e aumenta a confiança da própria pessoa. Ou seja, você vai se sentir mais poderoso e seguro. É impressionante!
3. Outro ponto forte que todos nós temos e precisamos usar e abusar é o sorriso. Encarar o mundo com um sorriso no rosto, daqueles que formam até ruguinhas no canto dos olhos, torna você mais atraente, positivo e ainda eleva seu valor no mercado de trabalho. A Bíblia já confirmava o poder de um sorriso: “O coração alegre aformoseia o rosto” (Provérbios 15:13). Essa declaração não é só poética, mas muito literal. Ah, mas mantenha os dentes bem cuidados e limpos, pois ninguém é obrigado a saber qual foi sua última refeição. Nem preciso falar disso, né?
4. Olhe só outra dica importante. Uma multinacional de cosméticos fez uma pesquisa e concluiu que 90% das brasileiras, se acordam de bem com o cabelo, ficam numa boa o dia inteiro e sentem autoconfiança, seja no trabalho ou na vida pessoal. O cabelo expressa muito de nós, mulheres, por isso fique de bem com ele, mantendo-o bem tratado e combinando-o com o seu estilo de vida. E claro, mostre que ama suas madeixas do jeito que são, mesmo que exijam muito trabalho!
5. Tenha estilo! Não vá na onda dos outros, se vestindo, andando, comendo e falando igual a todo mundo. Mostre que você é feliz em ser quem é. Isso transmite segurança e originalidade. Seja você mesmo, pois o mundo já está cheio de outras pessoas.
6. Não seja depentente do que vê no espelho. Hoje em dia, quase não se vê pessoas andando, só desfilando! É um vai-e-vem de homens e mulheres exibindo seus sapatos com sola colorida e patenteada, roupas importadas de lugares bem longe da China, bolsas com nome de gente e celulares com mais recursos que um computador. Muitos andam de nariz empinado, mas com os olhos para os lados, tentando flagrar a inveja na reação dos espectadores, pois assim se sentem a última jujuba vermelha do pacote. Mal sabem que quem mais causa sentimentos de admiração é a pessoa que não precisa de nada disso pra ser feliz e ter autoconfiança.
7. Invista na verdadeira autoestima. O interessante é que não encontramos na Bíblia nenhum texto que fale sobre autoestima. Sabe por quê? Porque o amor-próprio é algo muito óbvio para Deus, sendo um reflexo indiscutível do amor que sentimos por Ele. ”Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (I João 4:8). Nunca pensou nesse texto no âmbito pessoal? Pois comece a pensar. Então, para Deus É CLARO que você vai se amar se amá-lo primeiro. Aí está a importância de tirar o foco de si mesma e olhar para cima, pois essa é a única forma de erguer a cabeça sem ficar com o nariz empinado.
capa vazadalivromanu




Emanuelle Sales

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Que conceitos deixamos para as crianças?



Que conceitos deixamos para as crianças?


Os pais precisam saber que conceitos estão por trás daquilo que eles mesmos consomem.
Nesse Dia das Crianças, há uma reflexão muito importante para os adultos especialmente se nosso parâmetro de comparação for a Bíblia e nossa aspiração for por algo mais elevado espiritualmente na vida.
É inegável, e psicólogos e educadores concordam com isso, os adultos são exemplo e referência importantes para as crianças especialmente até determinada idade. Não há dúvidas. Com minha filha de quase dois anos comprovo a tese. Dia desses, servi suco em um copo e bebi. Algo absolutamente normal que foi observado pela pequena Gabriela. Minha filha, pouco tempo depois, imitou o ato com uma jarra de plástico que encontrou na cozinha e um outro recipiente que serviu de copo. Simulava que estava bebendo algo.
Transfira isso para o plano espiritual. Se nossas influências forem espirituais, certamente o benefício nessa área será claro para as crianças. Se não existir essa boa influência, cuidado, pois seremos responsáveis por um tipo de adulto pelo qual todos nós lamentaremos mais tarde.
Portanto o que vemos na TV, na Internet, que música ouvimos, o que falamos em casa, com quem falamos e que sonhos colocamos em nosso coração também, quase que de maneira inevitável, tudo isso afetará os pequenos e as pequenas. Isso tem a ver não apenas com o comportamento momentâneo delas, mas com os conceitos que elas levarão para sua vida inteira e que serão influência para as demais gerações.
E não adianta minimizar e raciocinar que depois eles saberão fazer a distinção. Ou, então, calcular que o efeito é pequeno porque é apenas mais um programa de TV, um desenho inocente, uma bonequinha engraçadinha, um joguinho leve sem maiores influências. Nada disso. Não sou fatalista e nem extremista, mas os pais precisam saber que conceitos estão por trás daquilo que eles mesmos consomem e que acabam sendo consumidos pelas crianças ao seu redor.
Na Bíblia, há boas indicações sobre isso. Se você ler detidamente os livros de Reis e Crônicas perceberá que sucessivamente muitos reis reproduziram os péssimos conceitos que seus pais tiveram. A Bíblia assinala, em muitas biografias de monarcas dos antigos reinos de Israel e Judá, falando dos indivíduos que “fez o que era mau perante o Senhor” e conecta isso com o mau exemplo do pai.
Monster high, apenas um exemplo
Especialistas em pedagogia e psicologia explicam que os brinquedos têm papel importante no desenvolvimento cognitivo de uma criança em diferentes idades e de diferentes maneiras. Segundoreportagem da revista  Exame, em publicação online do dia 17 de abril de 2013, a franquia da marca Monster High aumentou em 50% o portfólio de bonecas da linha trazidas ao Brasil no segundo semestre de 2012. De maneira geral, a divisão da qual a Monster High faz parte registrou crescimento global de 56% durante os três primeiros meses deste ano. Mas o que é Monster High e, o mais importante, que conceitos estão por trás dessa linha de bonecas?
É preciso frisar que não se trata apenas de uma linha de bonecas com vendas em franca ascensão. Monster High é uma franquia multiplatafórmica composta de brinquedos, DVD, série na web, vídeos de música, videogames, livros, acessórios de vestuário e muito mais. Ou seja, é uma série de estímulos audiovisuais que inevitavelmente vai levar avante um ou mais conceitos que influenciarão o desenvolvimento de crianças, especialmente meninas na faixa etária específica que se pretende alcançar com esses produtos.
Não vou comentar sobre questões como consumismo e sensualismo, que também estão presentes em muitos produtos voltados para crianças. Vou me deter no fato de que a marca Monster High, que aqui figura como um exemplo apenas (pois há mais do mesmo e muito ainda se produzirá), é caracterizada predominantemente por apresentar personagens inspirados em filmes de monstros e terror. São monstrinhos mesmo, zumbis do estilo mortos-vivos e há personagens que são boneco de Vodu e existe até uma espécie de menina vampira.
Com total respeito às diferentes crenças religiosas ou míticas que existem e aos que creem assim, o enfoque aqui é comparar os conceitos dos produtos com o que ensina a Bíblia Sagrada, livro essencial do cristianismo. Os zumbis são tradicionalmente conhecidos como criaturas fictícias relacionadas a mortos reanimados ou seres humanos que não são dotados de razão. A Bíblia ensina, tanto para crianças quanto para adultos, que as pessoas são mortais, ou seja, estão sujeitas à morte por causa do pecado (Romanos 6:23). Além disso, na morte não há consciência do mundo dos vivos (Eclesiastes 9:5,6 e outros textos) e a comparação mais clara da condição da morte foi a do sono, feita por Jesus (João 11: 11).
Nesse Dia das Crianças, que tal parar para uma reflexão sobre o tipo de conceito que estamos passando ou permitindo que seja transferido para elas?
Usar esse tempo para cuidar da espiritualidade das crianças é muito mais estratégico e inteligente do que lamentar depois ou querer ensinar a jovens ou adultos princípios aprendam aquilo que nunca foi transmitido a eles. Eles precisam de conceitos claros sobre a Bíblia e isso definitivamente não é o que se propaga de maneira geral por aí.


Felipe Lemos

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Animações são mais violentas que filmes para adultos, segundo estudo

Animações são mais violentas que filmes para adultos, segundo estudo

Protagonistas correm quase três vezes mais risco de morte em desenhos.
Análise foi feita pela revista científica 'British Medical Journal'.

Da France Presse
Cena de Frozen, animação da Disney (Foto: Divulgação)Cena de Frozen, animação da Disney. Animação foi um dos alvos do estudo científico (Foto: Divulgação)

A morte de um personagem importante ocorre em dois terços dos desenhos animados para crianças, enquanto é registrada na metade dos filmes destinados a um público mais velho. "Ao invés de serem alternativas inofensivas e mais suaves que os filmes de terror e os dramas, os desenhos animados para crianças mostram, de fato, assassinatos e desordens", segundo os pesquisadores Ian Colman e James Kirkbride.
Os desenhos animados para crianças são mais violentos que os filmes para adultos, e nos primeiros seus protagonistas correm quase três vezes mais risco de morte, segundo um estudo publicado pela revista científica "British Medical Journal". Nas animações, os personagens principais têm 2,5 vezes mais chances de morrer que os dos filmes para adultos, e quase três vezes mais de serem mortos por um terceiro.
Eles analisaram, entre outros, desenhos animados de grande êxito, como "Branca de Neve e os Sete Anões", de 1937, e "Frozen - Uma Aventura Congelante", de 2013.
Também compararam as mortes de personagens principais com o conteúdo de outros filmes para adultos, igualmente grandes sucessos de bilheteria e dos mesmos anos, com exceção de filmes de ação ou aventura concebidos para crianças.
Os pesquisadores ressaltaram que os pais dos protagonistas tinham cinco vezes mais chances de morrer nos desenhos animados.
Mortes tocantes
A lista de mortes tocantes é ampla: mortes por tiros de armas de fogo em "Bambi", "Pocahontas" e "Peter Pan", com arma branca em "A Pequena Sereia" e "A Bela Adormecida" ou por ataques de animais em "Procurando Nemo" e "Tarzan".
Os filmes em que carros e brinquedos são protagonistas não foram levados em consideração na pesquisa, já que não é possível determinar se o conceito de morte é aplicável a eles.
O estudo não determinou se o nível de violência aumentou nos desenhos animados desde a estreia de 'Branca de Neve', em 1937, história na qual a rainha má, convertida em bruxa, morre ao cair de um precipício depois de ter sido perseguida por anões furiosos.

Fonte: G1

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O mundo fake das blogueiras


O mundo fake das blogueiras


quem-influencia
Não deseje as iguarias que lhe oferece, pois podem ser enganosas (Provérbios 23:3).
De um tempo pra cá, parece que as blogueiras dominaram o mundo. O título de blogueira cool é para poucas, mas a influência que esse grupo tem sobre o universo é tremendo. O produto usado por uma it girl num dia esgota nas lojas no dia seguinte, e não importando o preço! Mesmo que ninguém nunca tenha ouvido falar da tal coisa ou marca, de repente ela se torna “indispensável”. “Necessitoooo”, gritam suas seguidoras nas ondas cibernéticas. Eu mesma já caí na besteira de adquirir tanta coisa inútil por influências desse tipo.
As blogueiras postam o famoso Look do Dia, criticam produtos e fazem um milhão de indicações, e as leitoras entram em delírio, levando cada opinião dada como regra de vida. Acreditam cegamente que a sugestão de quem está do outro lado da tela é sincera. Mas confiar nisso é o mesmo que achar que a Xuxa realmente usava Monange. Fique ligada, entre um papo de amiga aqui e ali está o salário de quem vive de posts, ou melhor dizendo, publiposts. Já dizia o sábio Salomão: “Não deseje as iguarias que lhe oferece, pois podem ser enganosas” (Provérbios 23:3). No contexto do capítulo, somos alertados a saber diferenciar uma atitude amiga de uma interesseira e exibicionista.
A indústria fashion tem investido uma nota preta em publicidade por meio dessas garotas líderes de audiência. Outdoor e comercial na TV parecem meios de comunicação tão primitivos, já que um blog reúne especificamente seu público-alvo. E foi por isso que a revista Galileu as definiu como pessoas “cheias de audiência no site e de dinheiro no bolso”. Na matéria, havia o alerta para a publicidade disfarçada, que engana muitas de nós. “Algumas blogueiras cobram R$ 1,3 mil por uma simples menção de marca em seus perfis de Twitter ou até R$ 80 mil por mês pelo espaço de um banner. O detalhe é que a maioria delas faz isso sem dizer que está sendo paga por isso”, afirma.
Temos de abrir os olhos e parar com essa ingenuidade. A reportagem da Galileu ajudou muita gente a perceber que estava correndo loucamente no caminho entre uma empresa (A) e seu bolso (C), que era traçado pelas blogueiras (B). Ela abordou um caso que causou grande escândalo na internet, sendo um dos assuntos mais comentados na rede por um tempo. Tudo girava em torno de uma ação publicitária da sandália de plástico da marca Melissa. Nela, o fabricante levou duas blogueiras famosas para conferir a inauguração de uma loja do produto em Nova York. Em suas páginas, as duas só falavam coisas positivas sobre a marca. Não imaginavam que algumas colecionadoras e fãs incondicionais da marca alertariam todo mundo que elas nunca usavam o calçado, e que uma delas já o havia até chamado de “porcaria”. Todo mundo percebeu que a misteriosa mudança de atitude era porque estavam sendo pagas para isso.
As empresas compram pessoas, que por sua vez devem nos comprar (mas deixando a fatura por nossa conta). Não devemos acreditar em todas essas “verdades absolutas” declaradas por gente influente. “Meninas, esse é o melhor creme hidratante do mundo”, é o tipo de afirmação que ouvimos e lemos o tempo todo. Mas nós sabemos que é logisticamente impossível experimentar todos os cremes do mundo pra dizer qual é o melhor de todos. E ainda tem outra questão, cada pessoa reage de uma forma aos produtos. O que é bom pra uma pode ser terrível para outra.
Tome cuidado! Nomear como espelho de vida pessoas que possuem realidades tão distantes das nossas — tanto no quesito espiritual quanto no financeiro — é um grande perigo. Ainda assim, as leitoras veem fotos dessas blogueiras cheias da grana e comentam: “Que sapato deuso esse seu Valentino”, “tô in love por essa sua bolsa Chanel”, “pirei com esse seu vestido da Dolce & Gabbana”. Ao contemplar tanto luxo, muita gente deseja um estilo de vida Tiffany, mesmo que tenha um orçamento de C&A. Se for preciso, muitos vão se atolar em dívidas para suprir a ganância. Vivem assim… com cifrões nos olhos e com oito cartões de crédito na sua bolsa da Gucci.
Todos querem ser iguais a alguém, custe o que custar. Ou melhor, custe o quanto custar. Pessoas não compram produtos, compram uma imagem, um ideal. Aquilo que você comtempla molda sua identidade e sua alma. Isto é bíblico. Pela contemplação somos transformados. Por exemplo, ao contemplar um fashionista, você irá querer ser como ele. Contemplando um neurótico por beleza, logo o imitará. Contemplando quem é do tipo mal educado, rapidamente agirá como ele. Simples assim! Olhe as pessoas, mas contemple apenas aquelas que antes de tudo contemplam a Deus. O apóstolo Paulo foi corajoso em dizer: “Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (I Coríntios 11:1). Ele jamais se mostraria como modelo se não tivesse certeza de que seu espelho inicial era sempre Deus.


Emanuelle Sales

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A Família na Era Digital / Geração Z


A Família na Era Digital / Geração Z


Você sabia que as crianças brasileiras estão entre as que passam mais tempo utilizando a Internet e ficam na terceira posição entre países que possuem maior índice de desenvolvimento e habilidades tecnológicas, na faixa etária de 3 a 5 anos?
Assustou? Ainda tem mais…
  • 66% delas sabem operar jogos de computador, mas apenas 14% sabem amarrar os sapatos.
  • 57% sabem utilizar um aplicativo no smartphone, enquanto 50% não sabem o caminho de casa.
No grupo entre seis e nove anos:
  • 97% usam a internet e passam mais de dez horas por semana na web.
  • 54% deles têm conta ativa no Facebook, apesar da idade mínima ser 13 anos.
  • 33% das mães não teêm nenhuma ideia do que os filhos acessam.
Os especialistas chamam essa nova geração tecnológica de “Nativos Digitais” ou “Geração Z”. Eles são meninos e meninas nascidos depois de 1995 e somam atualmente 2 bilhões em todo mundo. Eles são apontados como a primeira geração na história da humanidade a ser mais inteligente e esperta (tecnologicamente falando) que seus pais e avós.
Uma das características que define o comportamento dessa geração é que a Internet é tão importante para eles quanto o ar que respiram. Também são mais autoconfiantes e solidários que as gerações anteriores. Por outro lado, tendem  a ser mais sedentários e obesos.
Para a maioria dos pais e educadores, ensinar filhos em um mundo de tantas opções e ofertas tecnológicas,  que não podem ser controladas totalmente, é simplesmente desafiador. Qual é o pai ou professor que tem tempo para estudar e aprender tudo aquilo que as crianças de hoje já fazem com tanta naturalidade no mundo virtual?
O fato mais triste, talvez, é que esse ainda é o começo. A tecnologia estará cada vez mais presente na vida das pessoas. Não será possível alienar as crianças da tecnologia. Isso significa que o melhor caminho hoje é  preparar os filhos e a si mesmo para essa nova realidade.
Então, seguem algumas dicas que podem ser úteis para pais responsáveis e preocupados:
  • Mantenha-se atualizado. Pergunte aos filhos maiores sobre as últimas novidades em redes sociais ou jogos e aprenda com eles. Visite sites e blogs em busca de informação.
  • Fique atento.   As crianças menores precisam estar próximas a um adulto quando acessarem a internet. Instale aplicativos e programas de controle parental no computador,  smartphone ou tablet que ela usa.
  • Limites: estabeleça horários para a criança usar a internet ou jogos.  Defina com elas alguns sites onde pode entrar sem risco e que tipos de jogos pode instalar e jogar.
  • Converse: fale claramente com a criança sobre os riscos da Internet e sobre o que ela deve evitar.
  • Eduque: procure incentivar atividades educativas que a criança aprende enquanto brinca.
  • Espiritualize: existem vários conteúdos,  jogos e aplicativos que ajudam as crianças a aprender mais sobre a Bíblia.  Vários canais no Youtube também apresentam a animação de histórias bíblicas. Avalie antes se o conteúdo apresentado está em conformidade com a Bíblia.
Sugestões:
o   Novotempo.com/tiaceceu – vídeos e jogos
o   Educacaoadventista.org.br/multimídia – jogos educativos
o   biblical.com.br/atividades – jogos e atividades bíblicas
o   www.gracelink.net  ou youtube.com/user/SabbathSchool – lição da Escola Sabatina Jardim da Infância e Primários em animação – inglês. Tem aplicativo para tablets e smartphones.
o   www.bible.com/kids – aplicativo Bíblia para crianças – inglês
o   nuevotiempo.org/tv/mundo-arco-iris – programa de tv em espanhol.
o   myplacewithjesus.com – estudo bíblico para crianças – inglês.
Se você conhece mais algum conteúdo bom para crianças, por favor compartilhe nos comentários.
Fontes:


Carlos Magalhães


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Games e religião


Games e religião

97% dos jovens dedicam-se a jogos de computador ou videogames.
40% dos jogadores são mulheres.
68% dos jogadores tem até 18 anos.
33% jogam nos celulares.
Os tempos mudaram.
Os jogos do passado (dominó, damas, batalha naval, pega-varetas, etc) cederam lugar a jogos com mais cores, sons e ação. O avanço e barateamento da tecnologia, assim como a violência das ruas tem levado as pessoas a gastarem mais tempo e dinheiro no mundo digital do que no real.
Esse mercado evoluiu tanto que algumas crianças fazem parte do que se chama  “gamer profissional”. São meninos e meninas com menos de 20 anos que treinam até 14 horas por dia para disputar campeonatos mundiais que podem premiar em até 1 milhão de dólares.
Se por um lado mudou o comportamento das pessoas em relação aos jogos, por outro os princípios divinos continuam os mesmos e precisam ser levados em consideração no momento da escolha  do tipo do jogo e do tempo gasto nele.
Dicas para pais e educadores
Outro aspecto que preocupa muito os pais é a facilidade com que filhos se tornam viciados nos games. Isso pode acontecer por vários fatores.
Muitos pais preferem  deixar seus filhos diante do videogame por medo da violência urbana. É mais fácil saber onde eles estão e o que estão fazendo, ou seja, desse modo, evitam os “riscos da rua”. Mas essa opção tem um preço. Se eu fizer de meu filho um prisioneiro dentro de casa e só lhe oferecer o videogame como opção de lazer é quase inevitável que ele se “vicie” nessa atividade. Alguns pais esquecem que sua função inclui a tarefa de colocar limites e criar variadas atividades saudáveis aos seus filhos[4].
Então aqui vão algumas dicas que podem ser úteis:
Os jogos obrigatoriamente têm faixas etárias sugeridas. Isso pode indicar o que é saudável ou não para uma determinada idade.
É importante ter em mente que para tudo na vida a moderação é fundamental. Portanto é necessário regular o tempo que a criança fica exposta a esse tipo de atividade.
Não se pode esperar  que crianças e adolescentes fiquem longe dos games se não tiverem outras ofertas de atividades. Por isso, crie formas alternativas de lazer para seus filhos.
O jogo pode facilitar o aprendizado, mas é importante que se busquem outras atividades construtivas com interação humana.
Falando de games e religião
Leia também:
Não espere encontrar muitos jogos religiosos no mercado, mas será fácil encontrar a religião dentro de muitos games. Boa parte deles traz embutidos conceitos e alusões ao misticismo, violência, imortalidade da alma e sensualidade.
É importante entender que a linguagem dos jogos é bem parecida com a dos filmes. O mais importante não é aquilo que se vê, mas a sensação que se experimenta, a ideia que permanece gravada na mente depois que o estímulo acaba . A emoção que o jogo vai despertar no jogador ou a mensagem que vai ser assimilada na mente é mais importante que a mecânica, atores ou o design.
Muitos jogos são histórias ou narrativas em que o jogador é o personagem principal. Enquanto percorre a história, ele interage com o ambiente  e outros atores. Para vencer fases ou conquistar pontos, em alguns casos, ele precisa desenvolver habilidades de matar, roubar e/ou mentir.
Como cristãos precisamos usar os princípios bíblicos para a escolha dos jogos, da mesma forma que já fazemos com as outras mídias como os livros, TV e Internet.  O tempo que vamos dedicar a essa atividade também deve ser equilibrado.  Mesmo os bons jogos podem viciar.
 Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é venerável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, seja isso o que ocupe os vossos pensamentos”. Filipenses 4:8
[1] Mcgonigal, Jane. A Realidade em Jogo.  Editora Best Seller. (Rio de Janeiro, 2011), p.17.


Carlos Magalhães

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A Rede vs Sua Namorad@


A Rede vs Sua Namorad@


perto-mais-distante
É possível viver, ao mesmo tempo, no mundo virtual e no real?
“Sou Fernando, tenho 27 anos e minha namorada fica com raiva de mim, porque ela diz que eu passo mais tempo com os meus perfis de Internet que com ela, mas eu disse a ela que é natural, que temos que estar atualizados e que ela nunca será substituída pelo meu mundo virtual. Além disso, quem não fica feliz quando recebe um “LIKE”, RT ou +1? O que vocês acham?”.
Por outro lado, a namorada, chamada Sandra, nos conta: “Tudo ia bem nos nossos primeiros dias de relacionamento, até que Fernando começou a se afastar de mim mentalmente, e mesmo que esteja ao meu lado, já não o sinto perto, o sinto cada vez mais distante.”

Atenção! Você pode estar a ponto de perdê-l@

Você sabe por que você substitui os melhores momentos com as pessoas que ama por uma CURTIDA, RT, +1; etc.? Segundo Eduardo Calixto, diretor do departamento de Neurobiologia de Puebla, México, fisiologicamente, o cérebro do jovem não amadureceu o suficiente para ter a capacidade de inibir a produção de um neurotransmissor como a dopamina. Ele também disse que a dopamina produz prazer, e pode ser gerada em excesso em cada curtida ou “emoticon” que o usuário de uma rede social como Facebook, espera.
“A dopamina é liberada com a curtida, e quando não é liberada, nós ficamos esperando por ela. E quando ela já foi liberada muito, temos um problema. Já que se antes só se requeriam 5 a 7 curtidas para gerar dopamina, agora se esperam entre 20 ou 30 curtidas para nos sentirmos liberados”, disse ele.
Agora os especialistas chamam esse fenômeno do século XXI de vício, mas que tipo de personalidade pratica esse vício? Vejamos se você tem algumas dessas características:
Os que não têm uma boa socialização e não sabem como aproximar-se de uma garota ou de um rapaz, os extremamente tímidos, os que sofrem de episódios de depressão, os de baixa autoestima, os desiludidos no amor e que se sentem sozinhos e finalmente os que buscam fortes emoções.

Por que te substituem por redes sociais?

Especialistas dizem que é porque permitem às pessoas tímidas relacionar-se mais facilmente, já que elas deixam de ser honestas sobre si mesmas e assim vencem seus medos para conhecer gente nova.
O portal “Brainstorm9” comentou que esta é uma situação bem delicada. Quando se abre o Facebook ou qualquer rede social, em geral, deparamo-nos com um mundo de felicidade. As pessoas se tornam editoras da própria vida, enfatizando o lado positivo ou criando ilusões de uma vida que parece perfeita.

Cifras alarmantes entre março de 2012 e março de 2013

Segundo o estudo “Futuro Digital América Latina 2013″, de ComScore em América Latina, passamos 26,1 horas conectados à Internet, em média, por mês, as quais 10,32 horas são passadas em redes sociais. (Cifras do portal Fayerwayer)

O que a Bíblia diz sobre isso?

Começarei dizendo que é egoísta de nossa parte pensar em nós mesmos – no contexto de passar mais tempo na Internet, gastando mal e buscando ser satisfeitos por nossos amigos virtuais – e deixar de lado essa pessoa especial que aceitou passar seu tempo conosco. A Bíblia diz, em 2 Timóteo 3:2: “Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, *blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios…” (NVI).
O versículo do parágrafo anterior é para nossos tempos. Portanto, cuidado, porque você pode perder o mais valioso em sua vida como sua salvação eterna, namorado (a), cônjuge, amigos, parentes e até pessoas extraordinárias que você poderia conhecer se tão somente parasse de olhar para a tela.
A famosa escritora norte-americana Ellen G. White escreveu sobre o uso do tempo: “Dinheiro, tempo e força são sacrificados na ostentação e condescendência próprias [...]” (Cristo em Seu Santuário, p. 117).
Ellen White também disse: “A mente natural tende para o prazer e a satisfação egoístas. É método de Satanás providenciar abundancia dessas coisas. Busca encher o espírito dos homens com o desejo dos prazeres mundanos, a fim de não lhes sobrar tempo algum para perguntarem a si mesmos: Como vai minha alma? O amor do prazer é infeccioso. A ele entregue, a mente precipita-se de um a outro ponto, buscando sempre algum entretenimento. A obediência à lei de Deus neutraliza esta inclinação, construindo barreiras à impiedade” (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 321.1).
Termino dizendo: Reaja antes que seja tarde demais. Desperte! Existe um mundo real.


Carolyn Azo

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A igreja precisa muito mais do que missão interna

A igreja precisa muito mais do que missão interna

"Ide e pregai o evangelho", disse Jesus
No blog www.criacionismo.com.br, do jornalista Michelson Borges, está postada uma entrevista com Elbert Kuhn, pastor e missionário na Mongólia (confira aqui). Após a leitura de “Evangelismo a 50 graus abaixo de zero”, fui motivado a dizer que a missão é um antídoto contra a apostasia e possíveis heresias. A afirmativa de que a missão é um antídoto contra movimentos negativos que se levantam contra a igreja fica mais evidente quando se percebe uma gama de dissidentes autoproclamando perfeição e condenando a igreja. Recentemente, no correio eletrônico corporativo da Associação Espírito-Santense, chegou uma mensagem de um ex-obreiro oferecendo seus préstimos de evangelista. Na mensagem, ele se autointitulava “missionário sem fronteira e sem vinculo denominacional”.

Pois bem, alguns desses supostos missionários, geralmente, têm a intenção de enfraquecer a estrutura organizacional e até mesmo destruir a igreja, pois pregam somente para dentro, ao invés de ir...

Se, de fato, existisse um forte desejo missional, o melhor seria estar em sintonia com a igreja, com o objetivo de salvar muitos perdidos, que se encontram aos milhões ao redor do mundo. Um belo exemplo a seguir é o do casal Brad e Cathie Jolly, citado na entrevista. O casal abandonou o conforto do lar (EUA) e foi pregar na Mongólia. Detalhe: esse casal foi sem o apoio da Organização, e de forma voluntária lançou os fundamentos da “mensagem” naquele país longínquo.

Faço até um desafio a esses pretensos missionários: vão para os lugares longínquos e remotos da Terra e deixem o rastro positivo do evangelho. Se, entre esses supostos missionários, existem aqueles mais destemidos, uma boa oportunidade de fazer algo grandioso é pregar para os talibãs, os da Al-Qaida, do Hesbollah, do Fatah, e até mesmo ao mais recente e violento entre eles: o Estado Islâmico (EI), com o seu pretenso califado sem dó e compaixão. Apesar de mantermos distância desses grupos, eles precisam do evangelho para mudar de vida e para que Jesus volte!

Portanto, você que deseja ver Jesus voltar e quer ver uma mudança radical na igreja, envolva-se na missão! É claro que há muito para ser feito na missão interna da igreja, pois os salvos precisam conservar a salvação. No entanto, a missão externa é mais que necessária, principalmente se, para alcançar o mundo, houver dispostos e corajosos missionários dependentes de Deus e em sintonia com a igreja.

Por mais difícil que seja administrar a parte interna, a igreja tem se esforçado para formar pastores e capacitar voluntários que, de forma brilhante, utilizam seus dons e se envolvem nos mais diversos departamentos e ministérios da igreja, com o intuito de manter a unidade e promover a salvação das pessoas.

Se todo aquele que um dia aceitou Jesus Cristo como seu salvador, que prometeu lealdade a Ele e também à igreja, compreendesse que há muito a ser feito e se engajasse mais na missão e não nos problemas, certamente mais cedo que imaginamos ouviríamos do céu: “Está feito! A história do pecado foi concluída por vocês que deram a vida em prol do evangelho. Amém!”

(Célio Barcellos é pastor distrital na Associação Espírito-Santo)

Após 65 anos de união, casal morre no mesmo dia

Após 65 anos de união, casal morre no mesmo dia

Italvino e Diva: exemplo de amor
Uma história que teve início no fim da década de 1940 no interior do Rio Grande do Sul terminou na última sexta (4) no Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre. Juntos havia 65 anos, Italvino Possa, de 89 anos, e Diva Alves de Oliveira Possa, de 80, morreram com cerca de 40 minutos de diferença. Ele foi vítima de uma leucemia. Ela, acometida por um tumor na bexiga, partiu logo depois. O casal passou os últimos momentos de mãos dadas, com as camas juntas no quarto. “O pessoal da PUC conhecia eles, sabia da luta deles, então juntaram as duas camas no quarto e eles vieram a falecer quase no mesmo horário, como se ele estivesse abrindo as portas para ela e arrumando a casa para eles ficarem juntos para sempre”, disse o estudante universitário Rafael Max, um dos 14 netos do casal, que deixou ainda 10 filhos e seis bisnetos.

Italvino e Diva se conheceram durante um baile em 1948 e, um ano depois, se casaram. “Ele sempre frisava que era um ano a mais de casado, porque o que contava era o início do namoro. Se considerava um eterno namorado”, conta Max.

O casal viveu em Marau e Passo Fundo, no Norte do estado, e também na capital gaúcha. Em todos estes anos de união, Italvino jamais deixou o romantismo morrer. Preparava o café da manhã para a amada e mantinha uma horta no pátio com as verduras “ao gosto dela”. Além disso, a presenteava com flores. “Em todos os dias dos namorados, ele sempre comprou rosas para ela”, conta.

Seu Italvino foi a principal referência paterna da vida do neto, que perdeu o pai quando tinha apenas três anos de idade e, até os 12, viveu com a mãe na casa dos avós. Ainda enlutado pela perda, ele exalta a retidão de caráter do avô. “Nunca tive um exemplo de homem tão reto. Às vezes áspero, mas pela rudimentariedade da época em que viveu, mas muito justo e reto”, relembra. Já a avó é considerada uma mulher “doce”. “Ela tinha facilidade em lidar com as pessoas da família.”

Foto tirada 10 minutos antes da morte de Italvino
religião adventista motivava o casal a fazer boas ações. “Eles sempre buscavam ajudar as pessoas necessitadas, com roupas. Se envolviam em projetos da igreja que frequentavam, e talvez por isso eram tão bons”, relembra o neto.

Italvino foi o primeiro a descobrir a doença, em agosto do ano passado. Desde então, entre internações e altas, batalhava para permanecer ao lado da amada. Já neste ano, Diva recebeu o diagnóstico de câncer. Foi submetida a uma cirurgia em abril e deu início a um tratamento.

Na última quarta (1º), já internada no hospital, a matriarca chamou a família para uma reunião. “Ela sentiu que a hora estava chegando, pediu para ver parentes e meu avô foi ao hospital. Depois da conversa que eles tiveram, tanto ela ficou mais tranquila quanto ele, que lutava contra uma doença”, conta Max.

Italvino retornaria ao hospital na manhã de sexta-feira (4), após passar mal. Ele morreu por volta das 15h do mesmo dia. “Depois, minha tia falou no ouvido dela que meu avô tinha partido em paz. Ela ficou mais tranquila”, contou.

Contrariados pela perda de um casal tão amado, os familiares reconhecem que, no fundo, foi melhor assim. “Eles não iam aguentar a dor de ficar um sem o outro”, cogita Max, ainda emocionado com uma história tão rara de amor. “Nunca vi nada parecido.”