terça-feira, 29 de abril de 2014

Primeiro “casamento” gay triplo é realizado nos EUA

Primeiro “casamento” gay triplo é realizado nos EUA

Mais uma modalidade de "casamento"
Elas são as protagonistas do primeiro casamento gay triplo realizado no mundo: Doll, Kitten e Brynn, de Massachusetts, EUA, se uniram em uma cerimônia em agosto de 2013, mas só agora decidiram contar sua história. Cada uma delas, vestida de branco, foi levada por seus pais até o altar onde trocaram votos e alianças. Em entrevista ao site do jornal britânico Daily Mail, Brynn contou que conheceu Doll em 2009, por meio de um site de namoro online. Elas namoraram por oito meses até que decidiram morar juntas. Dois anos depois, decidiram procurar por uma terceira mulher para se juntar a elas. Criaram um perfil no site OkCupid e começaram a trocar mensagens com Kitten. Foi quase amor à primeira vista. O chamado throuple encontrou então um advogado de família especialista em casamentos gays. Ele elaborou documentos de forma que as três norte-americanas estivessem ligadas umas as outras. Enquanto Brynn e Kitten são legalmente casadas, Doll está “prometida” para as duas.

Em entrevista, elas afirmaram que são muito felizes vivendo juntas e que estão ansiosas pela chegada do primeiro filho, previsto para nascer em julho. Kitten, 27 anos, está grávida depois de passar por um tratamento de fertilização in vitro usando um doador de esperma anônimo. “Esperamos ter três filhos. Nós sempre brincamos que o número de crianças não deve ultrapassar o dos pais”, disse Brynn, 34 anos.


Nota: Quando as “amarras” morais são desatadas, abre-se espaço para todo tipo de anomalia. O que impedirá no futuro que irmãos se casem? Que filho se case com a mãe, e pai com a filha? Que pessoas se casem com animais (confira)? Casamentos pedófilos? E por aí em diante. E, para piorar, essas “famílias” exóticas também pleiteiam o direito de ter e/ou adotar filhos. Crianças precisam do modelo de família constituída por pai e mãe. Já há filhos de casais gays reconhecendo que ter crescido nesse tipo de família não foi bom (confira). Pouco a pouco, estamos assistindo à destruição do conceito de família tradicional, uma das duas instituições criadas por Deus no Éden. [MB]

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Palavra “Deus” é banida de filmes da Disney

Palavra “Deus” é banida de filmes da Disney

Preconceito localizado
A palavra “Deus” está proibida de ser dita em qualquer produção da Disney. A revelação foi feita pela dupla de compositores do hit “Let It Go”, música que faz parte da trilha da animação “Frozen - Uma Aventura Congelante” e que ganhou o Oscar de canção original neste ano. O casal Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez disse em entrevista à rede norte-americana NPR (National Public Radio) que “um dos poucos temas que são encarados com reserva na Disney são relacionados à religião, como a palavra ‘Deus’”. E completaram: “Você pode dizê-la dentro da empresa, mas não pode colocá-la nos filmes.” [...] (Último Segundo)

Nota: Curioso... A palavra “Deus” e conceitos religiosos não podem ser sequer pronunciados nas produções da Disney, em compensação:

Pocahontas – poca = espírito; hontas = do abismo, ou seja, “espírito saído do abismo”. No desenho, Pocahontas fala com um espírito na árvore. O caule da árvore fica com a forma do rosto de uma velha, que seria sua ancestral, falecida havia 400 anos. Árvores com sentimentos e capazes de falar são comuns na cultura celta, e são citadas em diversos ritos pagãos de feitiçaria. Esse tipo de religião pode?

Hércules – A certa altura da animação, o diabólico Hades diz: “E o único idiota que pode estragar tudo está perambulando por aí.” Nesse momento, aparece atrás dele uma labareda, com uma inscrição subliminar só perceptível com congelamento de cena: “Jesus”. Em contextos de blasfêmia, pode-se usar o nome de Jesus?

Moogly – A serpente diz ao menino que olhe em seus olhos, porque o levaria para o mais profundo abismo, de onde jamais sairia. É com cenas de hipnotismo que isso é mostrado nesse desenho infantil. Isso pode?

Robin Wood – O herói usa uma bola de cristal para invocar o príncipe das trevas e conjura com os dedos das mãos, fazendo sinais reconhecidos como sendo os mesmos da prática satanista para invocar demônios. Satanismo pode?

Cinderela – No desenho, o gato de Cinderela se chama Lúcifer. Tanto a madrasta malvada quanto a própria Cinderela aparecem chamando o gatinho de estimação da seguinte forma: “Vem, Lúcifer, vem para mim.” Esse nome pode ser usado nas produções?

Como se pode ver, há na Disney um preconceito localizado contra o Deus bíblico e a religião judaico-cristã. O resto vale. [MB] 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Nutricionista do comercial da Friboi pede desculpas

Nutricionista do comercial da Friboi pede desculpas

Toni Ramos e Roberta Ferreira
Entre outubro e novembro de 2013, a Friboi veiculou comercial televisivo em que uma nutricionista afirma que “carne é essencial”. A Sociedade Vegetariana Brasileira então acionou o Conar (Conselho de Autorregulação Publicitária), alegando que o comercial seria “enganoso”. A SVB acionou ainda o Conselho Regional de Nutrição. Segundo a Sociedade Vegetariana, “inúmeras publicações acadêmicas e pareceres de instituições como a American Dietetic Association, carne não é ‘essencial’. O que é essencial é proteína, mas esta pode ser obtida (em quantidade adequada) de diversas fontes de origem vegetal”. Em resposta, a nutricionista foi questionada e agora enviou à SVB um pedido de desculpas pelo ocorrido. Ao pedir “desculpas pela fala do comercial da Friboi”, a nutricionista Roberta Ferreira alegou: “De maneira nenhuma quis ofender os vegetarianos, o que acontece é que eu não escolho a fala da propaganda.” Na mensagem, ela disse ainda que estava “muito nervosa em fazer a cena”, que não atentou ao que estava escrito e que sabe que proteínas também estão presentes em fontes vegetais. O Conar afirma ter instaurado um processo ético mas, até agora, não publicou nenhum parecer sobre o caso.


Nota: Ela não escolhe a fala da propaganda e aí fala o que os pagadores mandam? O vegetariano (ex?) Roberto Carlos e Toni Ramos também deviam pedir desculpas por incentivar o consumo de um “alimento” que se torna cada vez mais nocivo (confira) e cujo consumo promove a matança de animais. [MB]

terça-feira, 15 de abril de 2014

Portaria restringe trabalho aos domingos

Portaria restringe trabalho aos domingos

Leis mais restritivas
As empresas que precisam abrir as portas aos domingos e feriados terão ainda mais dificuldade para obter autorização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os empregadores que tiverem mais de uma irregularidade registrada sobre jornada de trabalho, saúde ou segurança, nos últimos cinco anos, estarão automaticamente proibidos de funcionar nesses dias, ainda que isso seja essencial para suas atividades. A medida está na Portaria nº 375, do MTE, publicada na segunda-feira. No caso de apenas uma irregularidade nos últimos cinco anos, de acordo com a portaria, o Ministério do Trabalho e Emprego iniciará uma fiscalização – sem data ou prazo fixo para ser concluída – e só depois avaliará o pedido de autorização para trabalho aos domingos e feriados. As novas condições preocupam as empresas. Isso porque 317.693 companhias foram autuadas (incluindo reincidências) nos últimos cinco anos, conforme Ministério do Trabalho. Representantes da indústria e dos trabalhadores ficaram surpresos com a publicação da norma e criticaram sua redação.

Até então, para se obter a autorização do Ministério do Trabalho, era preciso apenas a concordância dos empregados e do sindicato de trabalhadores que os representassem, além de laudo técnico emitido por instituição competente ligada ao poder público municipal, estadual ou federal confirmando a necessidade. Outra exigência que permanece é a de que as escalas de trabalho respeitem as normas e legislações vigentes, garantindo, por exemplo, o descanso semanal remunerado, que deve ser usufruído no domingo em pelo menos uma de cada sete semanas. Agora, além de todas essas exigências, determinou-se que não se pode ter irregularidades na área de saúde, segurança e jornada de trabalho. [...]


Nota: Legislações restritivas e favoráveis ao descanso dominical serão cada vez mais comuns. Essa é uma tendência prevista já no século 19, por Ellen White. Leia, por exemplo, o livro O Grande Conflito, para confirmar isso. [MB]

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Veneno em forma de folhetim

Veneno em forma de folhetim

Coisas de nossa tevê em canal aberto. Começa ano, termina ano e ficamos sabendo da quantidade de recursos públicos empregados em campanhas contra o uso de drogas. Programas em horário nobre de diversas emissoras de tevê tratam do uso de drogas nas grandes cidades, investigam as razões que levam principalmente os adolescentes e jovens a buscar o uso de drogas, mostram a realidade dos morros e a vida e a morte de traficantes seja no Rio de Janeiro, em São Paulo ou no entorno da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Mas, moto contínuo temos a novela das 9 da Rede Globo de Televisão – Passione – e com ela a força perniciosa e letal da deseducação em larga escala. O personagem vivido por Cauã Reymond é o típico viciado: mente não ser viciado, falsifica exame antidoping, incrimina o irmão caçula, rouba para pagar o vício, é estressado por natureza e estressa toda a família ou o que possa lembrar núcleo familiar em novela da emissora líder.

O personagem, como poderíamos esperar, não encontra qualquer limite ético, moral, familiar, físico ou financeiro para sustentar o vício. A busca por drogas será acompanhada por todos que seguem a novela. Explica-se, quase didaticamente, onde podem ser encontradas, os contatos que precisam ser feitos, os diálogos necessários e os cuidados para burlar as leis. A busca do realismo, marca comum a qualquer folhetim da Globo, confundirá nossos sentidos. E até que o personagem abandone o vício, por bem ou por mal, internado em clínica especializada ou preso em algum xadrez da cidade, veremos muita água mover os índices de audiência da emissora e milhares de jovens encontrarão certo glamour na vida de Danilo Gouveia. Boa parte destes se sentirá tentada a entrar no caminho sem volta apresentado como viável pelo personagem. Outra parte nem mesmo saberá diferenciar ficção de realidade.

E se Danilo superar o vício será algo a ocorrer nos últimos capítulos, repetindo-se a macabra equação: o crime e a injustiça campeiam toda a trama, centenas de noites a fio; e a redenção, a imposição da justiça, consumirá nada mais que um ou dois capítulos do folhetim. Então, os que por qualquer motivo não assistirem ao final da novela terão na mente apenas as lições dando conta de que nada compensa mais que a ilegalidade e os comportamentos doentios. É como o Papillon – personagem criado por Henri Charriére – no cinema vivido por Dustin Hoffman, nos anos 1970: o espectador passa quase três horas vendo-o comer o pão que o diabo amassou literalmente na Ilha do Diabo (Caiena, Guiana Francesa) para ver o gosto de liberdade em não mais que em seus três minutos finais.

O raciocínio acima vale para a quase totalidade das tramas globais transmitida em horário nobre nos últimos anos. O que lhe aumenta a audiência é precisamente o grau de nivelamento por baixo a que os personagens se esforçam por conceder verossimilhança. O campeão será aquele que fique da altura de uma lâmina de barbear deitada.

Passione é veneno puro, alienação pura, maldade pura. E baixaria para todos os gostos, altitudes e latitudes. A galeria de tipos representa o que há de mais miserável na espécie humana. Começa por filho destratando (estou pegando leve) mãe e sempre a um passo da agressão física, já que a agressão verbal ultrapassa todo e qualquer limite do que poderia ser o diálogo entre um filho e uma mãe. Refiro-me a Werner Schunemman com o seu Saulo e a Fernanda Montenegro, com a sua Bete Gouveia. Até o momento a emissora ainda não nos brindou com cenas de espancamento explícito, aquelas em que Bete será surrada impiedosamente pelo filho.

A mulher de Saulo, vivida por Maitê Proença, é um poço de vida vazia e miserável, ninfomaníaca, mulher manipuladora e sem qualquer noção de ridículo, seduz jovens por shoppings da cidade, que obviamente trai o marido Saulo duas a três vezes por semana, trai a própria filha, tem caso com o caso da filha. O ar de sensualidade – com validade vencida – de Maitê permeia toda a novela, seus olhares são sempre fatais e obsessivos. Lembram os poemas de Pietro Aretino, filho de um sapateiro, contemporâneo de Leonardo da Vinci e Michelangelo, autor dos Poemas luxuriosos.

Aliás, não sei o que deu na Globo – todas as mães são vilipendiadas, desrespeitadas, humilhadas e ofendidas. E se forem avós, a possibilidade de serem aquelas que ofendem e humilham os demais será quase certa. Tem a mãe e avó Valentina (Daisy Lúcidi) que é cafetina, sempre apta a arranjar homens maduros para cliente de sua neta (Kelly), ainda adolescente, meio tímida e sempre assustada. A pressão psicológica exercida por Valentina sobre a neta é algo que supera qualquer escala de coisa despudorada, nojenta, asquerosa. Prostituição de menores bancada por membro da família merece ser abrigada no imenso guarda-chuva da liberdade de expressão?

Tem a mãe e avó (Cleide Yáconis) que adentrando seus 105 anos tem como único objetivo trair o marido Antero (Leonardo Villar) com o bonachão vivido por Elias Gleiser. Considerando que a idade somada dos dois artistas beira o bicentenário, há momentos em que o constrangimento nos faz querer mudar rapidamente de canal. A forma insidiosa com que Yáconis ludibria o marido deixa claro que se existe algo que não tem idade é o desejo de ser vulgar, sacana, o gosto irreprimível pela traição. Ajuda a destruir qualquer bom sentimento que as avós costumam inspirar como aquela angelitude espontânea, aquela bondade ilimitada emoldurada por respeitosos cabelos prateados. Tem a mãe que criou a neta como se filha fosse, caso da personagem Candê vivida pela veterana Vera Holtz. Provavelmente é a novela que leva às telas o maior número de pessoas da terceira e da quarta idades. Lastimável que em sua maioria são pessoas quando não patéticas, ao menos muito desmioladas.

Mariana Ximenes é a protagonista. Veste a personagem Clara Medeiros: uma mulher mentirosa, sem escrúpulos, que só quer tirar proveito das situações. Trabalhava como enfermeira do marido de Bete e será a única a escutar a revelação que o empresário faz à esposa antes de morrer. É neta de Valentina, a quem não suporta, e irmã por parte de mãe de Kelly (Carol Macedo), a única pessoa com quem parece ter um vínculo de afeição. Parece ter sido criada a partir da música de Reginaldo Rossi sobre aquela que iria trair o marido em plena lua de mel. E fez isso mesmo. Engana qualquer um que lhe cruze à frente. Mente com tanta naturalidade e sempre vê sua mentira vencedora absoluta. Ilude um e outro, rouba um e outro, simula incêndio para matar marido, incrimina colega de profissão, arquiteta planos mirabolantes, se vende na noite paulistana e mostra falta de caráter de forma cabal e completa.

Francisco Cuoco é Olavo, o rei do lixo. Pândego. É tão convincente em seu jeito canastrão que ninguém desperdiça alguns pensamentos do tipo “quem te viu, quem te vê”. Sua mulher é Clô, tendo uma Irene Ravache que rouba as cenas em que aparece. É falante, boa praça, a recorrente crítica aos novos ricos que, segundo Vinícius de Moraes, “não têm a dignidade de enriquecer que os ricos tinham ao empobrecer”. É a parte leve da trama, uma trama em que traição, inveja, mau caratismo, ciúmes, falsidade, deslealdade, drogas e desvios de conduta pontuam quase que cada cena e quase que cada fala. [...]

Pelo que vejo, passar 10 dias assistindo a capítulos de Passione não terá sido de todo em vão. Aprendi que se a liberdade for total, sem qualquer balizamento, sem quaisquer princípios reguladores, viveremos apenas a liberdade dos animais e não a liberdade adequada a nós, humanos. Aprendi que não basta dispor de todos os recursos humanos e materiais, não basta deter tecnologia de ponta para por em funcionamento a fábrica de ilusões que atende pelo nome de núcleo de dramaturgia de nossas principais emissoras de tevê. Há que se lutar por um tipo de arte que eleve a condição humana. Onde foi parar o senso crítico da rapaziada? Será que nenhum anunciante encontrará alguma convergência com os pensamentos ora alinhavados?

Impressiona ver tantos talentos desperdiçados com uma trama que endeusa a pequenez humana, passa ao largo de todo e qualquer valor humano, desses que uma vez vividos nos fazem pensar que a vida humana é o bem mais precioso que podemos ter. Passione é um atestado de falência múltipla dos diversos órgãos que formam o organismo da sociedade atual, onde quanto mais anormal, mais desprezível for um ser humano, maior será sua aceitação pelos demais, e quanto menos virtudes humanas uma trama tiver, maior será seu êxito comercial.

Mas, como levantar o assunto sem ser acusado de tocar as sagradas vestes da... liberdade de expressão? Por que precisamos nos contentar com um banquete faustoso, amplamente publicizado, reunindo a nata da dramaturgia brasileira experimentada nos últimos 50-70 anos, e que nos serve em horário nobre, ao longo de vários meses, nada menos que comida estragada?

(Washington Araújo, Observatório da Imprensa)

Nota: Que bom que Araújo viu e não gostou de algo que não precisamos ver. E se um crítico da mídia secular tem essa opinião a respeito das novelas que entretem multidões, o que os cristãos deveriam pensar (e fazer) a respeito? Acho que nem preciso responder...[MB]