segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Seis maneiras de manter seus filhos seguros na internet

Seis maneiras de manter seus filhos seguros na internet


Quem tem filhos sabe que as crianças são ainda mais adeptas à tecnologia do que os adultos. Elas amam a internet e sabem que esse mundo é capaz de proporcionar muitas maravilhas, de joguinhos a videoclipes de suas bandas e desenhos favoritos. O que elas não sabem é como evitar vírus, cuidar da sua privacidade online, se comportar adequadamente em redes sociais, entre milhões de outros fatores que podem levantar questões de segurança. São os pais que têm que ensinar isso a elas. Confira seis dicas de especialistas em segurança para ensinar seus filhos a serem cidadãos responsáveis da internet:

1. Comece a discutir a segurança online em uma idade precoce. “Acho que uma das coisas fundamentais é iniciar o processo de discussão de segurança online com seus filhos em tenra idade, quando eles começarem a usar a internet”, diz David Emm, pesquisador sênior de segurança da empresa Kaspersky Lab Internet. Se eles ainda estiverem usando o computador com você, em vez de forma independente, isso oferece uma oportunidade para destacar o fato de que o mundo online é paralelo ao mundo real e que há coisas seguras e inseguras por lá. Você pode discutir assuntos como senhas e instalar softwaresde proteção contra vírus. “À medida que [seus filhos] envelhecem e começam a fazer as coisas de forma independente, amplie o círculo. Por exemplo, ajude-os a criar uma senha sensata e explique por que eles devem usar senhas diferentes para cada conta e as possíveis consequências de não fazer isso”, explica Emm.

2. Não faça online o que não faria off-line. “O conselho que eu dou a minha própria família e amigos é: ‘Se você não faria cara-a-cara, não faça online’”, diz Shelagh McManus, advogada de segurança online para o software de segurança Norton by Symantec. “Por exemplo, você iria até um completo estranho e iniciaria uma conversa? Seria abusivo com amigos ou desconhecidos em um pub ou bar?”, explica. Explique aos seus filhos que, uma vez que eles tenham escrito algo online, não podem excluí-lo. É bom lembrar às crianças que tudo o que elas fazem na web é capturado para sempre e pode atrapalhá-las um dia. Muitos empregadores, por exemplo, “fuçam” perfis de mídia social ao pesquisar candidatos para empregos. Pode ser uma boa ideia ser amigo dos seus filhos em redes como Facebook, Instagram, Twitter, etc. Se eles pensarem em postar uma foto ou um comentário que acham que seus pais não deveriam ver, então é algo que provavelmente não pertence ao domínio público e eles serão menos propensos a compartilhar essa informação.

3. Cuidado com estranhos também vale online. Amichai Shulman, CTO da empresa de segurança de rede Imperva, costuma explicar a seus filhos que hackers são um tipo de criminoso que invade sua casa através do computador, em vez de através da janela. “É fácil para eles entenderem isso”, afirma. Ele ensina suas crianças a tomar cuidado com estranhos online tanto quanto deveriam no mundo físico. Por exemplo, ele não permite que seus filhos abram um e-mail se eles não souberem quem o enviou, da mesma maneira que eles não aceitariam um presente de um estranho. Vale também lembrar que muitas vezes crianças aceitam pedidos de contatos de pessoas que não conhecem porque o número de amigos em redes sociais se tornou uma espécie de “concurso de popularidade”. Pessoas que não têm boas intenções sabem disso e tentam se infiltrar dessa maneira no círculo íntimo das crianças e adolescentes. É bom lembrar aos seus filhos que eles não devem aceitar pedidos de amizade de estranhos em redes sociais.

Ainda, os pais podem explicar aos seus filhos o que é conteúdo impróprio e que na web também existem pessoas más. “Da mesma forma que, uma geração atrás, fomos informados para gritar alto quando éramos abordados por um desconhecido, nós dizemos às nossas meninas para nos contar imediatamente de qualquer abordagem online”, diz Dave King, executivo-chefe da empresa de gestão de reputação online Digitalis.

Do mesmo jeito que você conversa com seu filho sobre bullying, pode falar de bullying online (ou trolling), ou de pedófilos no mundo virtual. “Em última análise, queremos manter a inocência delas, mas se antes tínhamos que ter crianças que sabiam se virar na rua, agora precisamos de crianças que saibam se virar na internet”, argumenta King.

4. Comunicação é chave. “Eu falo com a minha filha regularmente sobre quais sites ela está usando e, dada a sua idade, eu pessoalmente veto todos os downloads de aplicativos. Desaa forma, eu posso fazer um julgamento sobre se acho que ele é seguro e apropriado para ela usar primeiro”, diz Samantha Humphries-Swift, gerente de produto da empresa de cibersegurança McAfee Labs. A comunicação é fundamental – seja aberto, acessível e compreensivo com seus filhos, para que se torne mais fácil para eles vir até você e pedir conselhos ou perguntar sobre algo que eles acharam estranho. Caso vocês tenham um bom diálogo, é provável que seu filho lhe pergunte primeiro antes de abrir um chat com um desconhecido, por exemplo.

5. Esteja junto com seus filhos quando eles usam a internet, ou os monitore de longe.Muitos pais não querem ser “espiões” nem ficar “fuçando” nas coisas dos filhos, o que é ok. Outros não podem estar sempre junto quando as crianças estão na internet, o que é normal também. Proibi-los de usar o computador na sua ausência não é uma boa ideia porque, no geral, proibido é mais gostoso. Sendo assim, peça para ver os dispositivos móveis dos seus filhos de vez em quando. Ou esteja por perto, vez ou outra, quando eles estiverem navegando a internet. Vale a pena dar uma olhada em quais aplicativos estão instalados no seu celular e, caso não esteja familiarizado com algum deles, faça uma investigação. Dessa forma, você pelo menos conhece os tipos de serviços de mídia social que seu filho está usando e para que servem.

6. Ensine seus filhos como evitar os principais problemas de segurança online. Não custa explicar aos seus filhos coisas como “sites podem te redirecionar para outros sites sem que você esteja consciente”, “não baixe aplicativos que você não sabe para que servem”, “baixar arquivos online traz um risco de vírus, use o software antivírus primeiro”, “não compartilhe informações pessoais, como telefone, através da internet, a não ser que você saiba que aquele compartilhamento é privado”, etc.

Outra dica é: para educar, é preciso aprender. Se você não sabe, aprenda primeiro, depois passe a informação a seus filhos.

“Não entregue qualquer dispositivo conectado à internet a seus filhos antes de saber como ele funciona. Eu conheci pais que não estavam cientes de que um iPod podia se conectar à internet, deram um a seu filho de 10 anos de idade que, em seguida, conseguiu compartilhar um vídeo da filha de seu vizinho de biquíni. Os vizinhos ficaram, com razão, chateados”, explica François Amigorena, executivo-chefe da empresa de software IS Decisions.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Como ser bonito?



Como ser bonito?


Falando sério, aposto que você já observou um casal e pensou: “Nossa, como ele conseguiu uma namorada tão bonita assim?”. Ou então: “Essa menina ganhou na loteria com o namorado que conquistou”. Surgem até as suposições: “Ele deve ser rico… só pode!”. Vou falar algo que causará espanto: beleza é tudo! Calma, vou explicar melhor isso. Não disse que beleza física é tudo. Falei apenas “beleza”.
Já abordamos aqui vários assuntos sobre aparência e bem-estar. Aprendemos bastante sobre como devemos nos vestir e a influência do nosso visual. O tema de hoje vai revelar como ter uma imagem inspiradora que expresse beleza e autoconfiança. Mas não vamos falar de moda nem de cuidados com o corpo. Vou contar para vocês os segredinhos de como ser bonito ou bonita, independente do seu rosto, corpo, tamanho e tudo mais.
1. O olhar… como é poderoso! Quando conversar com alguém, olhe em seus olhos. Isso mostra que você se importa com ele. Essa atitude deixará o papo mais interativo e agradável. Mas não pareça estar encarando a pessoa, por isso aja naturalmente, olhando em todo o seu rosto e, de vez em quando, a sua volta também. Nada como mostrar que está à vontade no diálogo.
2. Tenha uma boa postura. Costas retas e cabeça erguida, pessoal! Isso tem um poder incrível de mostrar autoconfiança. A boa postura não muda só a maneira como os outros o veem, mas como você se enxerga também. Uma pesquisa da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, mostrou que manter a coluna ereta afeta os pensamentos e aumenta a confiança da própria pessoa. Ou seja, você vai se sentir mais poderoso e seguro. É impressionante!
3. Outro ponto forte que todos nós temos e precisamos usar e abusar é o sorriso. Encarar o mundo com um sorriso no rosto, daqueles que formam até ruguinhas no canto dos olhos, torna você mais atraente, positivo e ainda eleva seu valor no mercado de trabalho. A Bíblia já confirmava o poder de um sorriso: “O coração alegre aformoseia o rosto” (Provérbios 15:13). Essa declaração não é só poética, mas muito literal. Ah, mas mantenha os dentes bem cuidados e limpos, pois ninguém é obrigado a saber qual foi sua última refeição. Nem preciso falar disso, né?
4. Olhe só outra dica importante. Uma multinacional de cosméticos fez uma pesquisa e concluiu que 90% das brasileiras, se acordam de bem com o cabelo, ficam numa boa o dia inteiro e sentem autoconfiança, seja no trabalho ou na vida pessoal. O cabelo expressa muito de nós, mulheres, por isso fique de bem com ele, mantendo-o bem tratado e combinando-o com o seu estilo de vida. E claro, mostre que ama suas madeixas do jeito que são, mesmo que exijam muito trabalho!
5. Tenha estilo! Não vá na onda dos outros, se vestindo, andando, comendo e falando igual a todo mundo. Mostre que você é feliz em ser quem é. Isso transmite segurança e originalidade. Seja você mesmo, pois o mundo já está cheio de outras pessoas.
6. Não seja depentente do que vê no espelho. Hoje em dia, quase não se vê pessoas andando, só desfilando! É um vai-e-vem de homens e mulheres exibindo seus sapatos com sola colorida e patenteada, roupas importadas de lugares bem longe da China, bolsas com nome de gente e celulares com mais recursos que um computador. Muitos andam de nariz empinado, mas com os olhos para os lados, tentando flagrar a inveja na reação dos espectadores, pois assim se sentem a última jujuba vermelha do pacote. Mal sabem que quem mais causa sentimentos de admiração é a pessoa que não precisa de nada disso pra ser feliz e ter autoconfiança.
7. Invista na verdadeira autoestima. O interessante é que não encontramos na Bíblia nenhum texto que fale sobre autoestima. Sabe por quê? Porque o amor-próprio é algo muito óbvio para Deus, sendo um reflexo indiscutível do amor que sentimos por Ele. ”Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (I João 4:8). Nunca pensou nesse texto no âmbito pessoal? Pois comece a pensar. Então, para Deus É CLARO que você vai se amar se amá-lo primeiro. Aí está a importância de tirar o foco de si mesma e olhar para cima, pois essa é a única forma de erguer a cabeça sem ficar com o nariz empinado.
capa vazadalivromanu




Emanuelle Sales

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Que conceitos deixamos para as crianças?



Que conceitos deixamos para as crianças?


Os pais precisam saber que conceitos estão por trás daquilo que eles mesmos consomem.
Nesse Dia das Crianças, há uma reflexão muito importante para os adultos especialmente se nosso parâmetro de comparação for a Bíblia e nossa aspiração for por algo mais elevado espiritualmente na vida.
É inegável, e psicólogos e educadores concordam com isso, os adultos são exemplo e referência importantes para as crianças especialmente até determinada idade. Não há dúvidas. Com minha filha de quase dois anos comprovo a tese. Dia desses, servi suco em um copo e bebi. Algo absolutamente normal que foi observado pela pequena Gabriela. Minha filha, pouco tempo depois, imitou o ato com uma jarra de plástico que encontrou na cozinha e um outro recipiente que serviu de copo. Simulava que estava bebendo algo.
Transfira isso para o plano espiritual. Se nossas influências forem espirituais, certamente o benefício nessa área será claro para as crianças. Se não existir essa boa influência, cuidado, pois seremos responsáveis por um tipo de adulto pelo qual todos nós lamentaremos mais tarde.
Portanto o que vemos na TV, na Internet, que música ouvimos, o que falamos em casa, com quem falamos e que sonhos colocamos em nosso coração também, quase que de maneira inevitável, tudo isso afetará os pequenos e as pequenas. Isso tem a ver não apenas com o comportamento momentâneo delas, mas com os conceitos que elas levarão para sua vida inteira e que serão influência para as demais gerações.
E não adianta minimizar e raciocinar que depois eles saberão fazer a distinção. Ou, então, calcular que o efeito é pequeno porque é apenas mais um programa de TV, um desenho inocente, uma bonequinha engraçadinha, um joguinho leve sem maiores influências. Nada disso. Não sou fatalista e nem extremista, mas os pais precisam saber que conceitos estão por trás daquilo que eles mesmos consomem e que acabam sendo consumidos pelas crianças ao seu redor.
Na Bíblia, há boas indicações sobre isso. Se você ler detidamente os livros de Reis e Crônicas perceberá que sucessivamente muitos reis reproduziram os péssimos conceitos que seus pais tiveram. A Bíblia assinala, em muitas biografias de monarcas dos antigos reinos de Israel e Judá, falando dos indivíduos que “fez o que era mau perante o Senhor” e conecta isso com o mau exemplo do pai.
Monster high, apenas um exemplo
Especialistas em pedagogia e psicologia explicam que os brinquedos têm papel importante no desenvolvimento cognitivo de uma criança em diferentes idades e de diferentes maneiras. Segundoreportagem da revista  Exame, em publicação online do dia 17 de abril de 2013, a franquia da marca Monster High aumentou em 50% o portfólio de bonecas da linha trazidas ao Brasil no segundo semestre de 2012. De maneira geral, a divisão da qual a Monster High faz parte registrou crescimento global de 56% durante os três primeiros meses deste ano. Mas o que é Monster High e, o mais importante, que conceitos estão por trás dessa linha de bonecas?
É preciso frisar que não se trata apenas de uma linha de bonecas com vendas em franca ascensão. Monster High é uma franquia multiplatafórmica composta de brinquedos, DVD, série na web, vídeos de música, videogames, livros, acessórios de vestuário e muito mais. Ou seja, é uma série de estímulos audiovisuais que inevitavelmente vai levar avante um ou mais conceitos que influenciarão o desenvolvimento de crianças, especialmente meninas na faixa etária específica que se pretende alcançar com esses produtos.
Não vou comentar sobre questões como consumismo e sensualismo, que também estão presentes em muitos produtos voltados para crianças. Vou me deter no fato de que a marca Monster High, que aqui figura como um exemplo apenas (pois há mais do mesmo e muito ainda se produzirá), é caracterizada predominantemente por apresentar personagens inspirados em filmes de monstros e terror. São monstrinhos mesmo, zumbis do estilo mortos-vivos e há personagens que são boneco de Vodu e existe até uma espécie de menina vampira.
Com total respeito às diferentes crenças religiosas ou míticas que existem e aos que creem assim, o enfoque aqui é comparar os conceitos dos produtos com o que ensina a Bíblia Sagrada, livro essencial do cristianismo. Os zumbis são tradicionalmente conhecidos como criaturas fictícias relacionadas a mortos reanimados ou seres humanos que não são dotados de razão. A Bíblia ensina, tanto para crianças quanto para adultos, que as pessoas são mortais, ou seja, estão sujeitas à morte por causa do pecado (Romanos 6:23). Além disso, na morte não há consciência do mundo dos vivos (Eclesiastes 9:5,6 e outros textos) e a comparação mais clara da condição da morte foi a do sono, feita por Jesus (João 11: 11).
Nesse Dia das Crianças, que tal parar para uma reflexão sobre o tipo de conceito que estamos passando ou permitindo que seja transferido para elas?
Usar esse tempo para cuidar da espiritualidade das crianças é muito mais estratégico e inteligente do que lamentar depois ou querer ensinar a jovens ou adultos princípios aprendam aquilo que nunca foi transmitido a eles. Eles precisam de conceitos claros sobre a Bíblia e isso definitivamente não é o que se propaga de maneira geral por aí.


Felipe Lemos

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Animações são mais violentas que filmes para adultos, segundo estudo

Animações são mais violentas que filmes para adultos, segundo estudo

Protagonistas correm quase três vezes mais risco de morte em desenhos.
Análise foi feita pela revista científica 'British Medical Journal'.

Da France Presse
Cena de Frozen, animação da Disney (Foto: Divulgação)Cena de Frozen, animação da Disney. Animação foi um dos alvos do estudo científico (Foto: Divulgação)

A morte de um personagem importante ocorre em dois terços dos desenhos animados para crianças, enquanto é registrada na metade dos filmes destinados a um público mais velho. "Ao invés de serem alternativas inofensivas e mais suaves que os filmes de terror e os dramas, os desenhos animados para crianças mostram, de fato, assassinatos e desordens", segundo os pesquisadores Ian Colman e James Kirkbride.
Os desenhos animados para crianças são mais violentos que os filmes para adultos, e nos primeiros seus protagonistas correm quase três vezes mais risco de morte, segundo um estudo publicado pela revista científica "British Medical Journal". Nas animações, os personagens principais têm 2,5 vezes mais chances de morrer que os dos filmes para adultos, e quase três vezes mais de serem mortos por um terceiro.
Eles analisaram, entre outros, desenhos animados de grande êxito, como "Branca de Neve e os Sete Anões", de 1937, e "Frozen - Uma Aventura Congelante", de 2013.
Também compararam as mortes de personagens principais com o conteúdo de outros filmes para adultos, igualmente grandes sucessos de bilheteria e dos mesmos anos, com exceção de filmes de ação ou aventura concebidos para crianças.
Os pesquisadores ressaltaram que os pais dos protagonistas tinham cinco vezes mais chances de morrer nos desenhos animados.
Mortes tocantes
A lista de mortes tocantes é ampla: mortes por tiros de armas de fogo em "Bambi", "Pocahontas" e "Peter Pan", com arma branca em "A Pequena Sereia" e "A Bela Adormecida" ou por ataques de animais em "Procurando Nemo" e "Tarzan".
Os filmes em que carros e brinquedos são protagonistas não foram levados em consideração na pesquisa, já que não é possível determinar se o conceito de morte é aplicável a eles.
O estudo não determinou se o nível de violência aumentou nos desenhos animados desde a estreia de 'Branca de Neve', em 1937, história na qual a rainha má, convertida em bruxa, morre ao cair de um precipício depois de ter sido perseguida por anões furiosos.

Fonte: G1

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O mundo fake das blogueiras


O mundo fake das blogueiras


quem-influencia
Não deseje as iguarias que lhe oferece, pois podem ser enganosas (Provérbios 23:3).
De um tempo pra cá, parece que as blogueiras dominaram o mundo. O título de blogueira cool é para poucas, mas a influência que esse grupo tem sobre o universo é tremendo. O produto usado por uma it girl num dia esgota nas lojas no dia seguinte, e não importando o preço! Mesmo que ninguém nunca tenha ouvido falar da tal coisa ou marca, de repente ela se torna “indispensável”. “Necessitoooo”, gritam suas seguidoras nas ondas cibernéticas. Eu mesma já caí na besteira de adquirir tanta coisa inútil por influências desse tipo.
As blogueiras postam o famoso Look do Dia, criticam produtos e fazem um milhão de indicações, e as leitoras entram em delírio, levando cada opinião dada como regra de vida. Acreditam cegamente que a sugestão de quem está do outro lado da tela é sincera. Mas confiar nisso é o mesmo que achar que a Xuxa realmente usava Monange. Fique ligada, entre um papo de amiga aqui e ali está o salário de quem vive de posts, ou melhor dizendo, publiposts. Já dizia o sábio Salomão: “Não deseje as iguarias que lhe oferece, pois podem ser enganosas” (Provérbios 23:3). No contexto do capítulo, somos alertados a saber diferenciar uma atitude amiga de uma interesseira e exibicionista.
A indústria fashion tem investido uma nota preta em publicidade por meio dessas garotas líderes de audiência. Outdoor e comercial na TV parecem meios de comunicação tão primitivos, já que um blog reúne especificamente seu público-alvo. E foi por isso que a revista Galileu as definiu como pessoas “cheias de audiência no site e de dinheiro no bolso”. Na matéria, havia o alerta para a publicidade disfarçada, que engana muitas de nós. “Algumas blogueiras cobram R$ 1,3 mil por uma simples menção de marca em seus perfis de Twitter ou até R$ 80 mil por mês pelo espaço de um banner. O detalhe é que a maioria delas faz isso sem dizer que está sendo paga por isso”, afirma.
Temos de abrir os olhos e parar com essa ingenuidade. A reportagem da Galileu ajudou muita gente a perceber que estava correndo loucamente no caminho entre uma empresa (A) e seu bolso (C), que era traçado pelas blogueiras (B). Ela abordou um caso que causou grande escândalo na internet, sendo um dos assuntos mais comentados na rede por um tempo. Tudo girava em torno de uma ação publicitária da sandália de plástico da marca Melissa. Nela, o fabricante levou duas blogueiras famosas para conferir a inauguração de uma loja do produto em Nova York. Em suas páginas, as duas só falavam coisas positivas sobre a marca. Não imaginavam que algumas colecionadoras e fãs incondicionais da marca alertariam todo mundo que elas nunca usavam o calçado, e que uma delas já o havia até chamado de “porcaria”. Todo mundo percebeu que a misteriosa mudança de atitude era porque estavam sendo pagas para isso.
As empresas compram pessoas, que por sua vez devem nos comprar (mas deixando a fatura por nossa conta). Não devemos acreditar em todas essas “verdades absolutas” declaradas por gente influente. “Meninas, esse é o melhor creme hidratante do mundo”, é o tipo de afirmação que ouvimos e lemos o tempo todo. Mas nós sabemos que é logisticamente impossível experimentar todos os cremes do mundo pra dizer qual é o melhor de todos. E ainda tem outra questão, cada pessoa reage de uma forma aos produtos. O que é bom pra uma pode ser terrível para outra.
Tome cuidado! Nomear como espelho de vida pessoas que possuem realidades tão distantes das nossas — tanto no quesito espiritual quanto no financeiro — é um grande perigo. Ainda assim, as leitoras veem fotos dessas blogueiras cheias da grana e comentam: “Que sapato deuso esse seu Valentino”, “tô in love por essa sua bolsa Chanel”, “pirei com esse seu vestido da Dolce & Gabbana”. Ao contemplar tanto luxo, muita gente deseja um estilo de vida Tiffany, mesmo que tenha um orçamento de C&A. Se for preciso, muitos vão se atolar em dívidas para suprir a ganância. Vivem assim… com cifrões nos olhos e com oito cartões de crédito na sua bolsa da Gucci.
Todos querem ser iguais a alguém, custe o que custar. Ou melhor, custe o quanto custar. Pessoas não compram produtos, compram uma imagem, um ideal. Aquilo que você comtempla molda sua identidade e sua alma. Isto é bíblico. Pela contemplação somos transformados. Por exemplo, ao contemplar um fashionista, você irá querer ser como ele. Contemplando um neurótico por beleza, logo o imitará. Contemplando quem é do tipo mal educado, rapidamente agirá como ele. Simples assim! Olhe as pessoas, mas contemple apenas aquelas que antes de tudo contemplam a Deus. O apóstolo Paulo foi corajoso em dizer: “Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (I Coríntios 11:1). Ele jamais se mostraria como modelo se não tivesse certeza de que seu espelho inicial era sempre Deus.


Emanuelle Sales

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A Família na Era Digital / Geração Z


A Família na Era Digital / Geração Z


Você sabia que as crianças brasileiras estão entre as que passam mais tempo utilizando a Internet e ficam na terceira posição entre países que possuem maior índice de desenvolvimento e habilidades tecnológicas, na faixa etária de 3 a 5 anos?
Assustou? Ainda tem mais…
  • 66% delas sabem operar jogos de computador, mas apenas 14% sabem amarrar os sapatos.
  • 57% sabem utilizar um aplicativo no smartphone, enquanto 50% não sabem o caminho de casa.
No grupo entre seis e nove anos:
  • 97% usam a internet e passam mais de dez horas por semana na web.
  • 54% deles têm conta ativa no Facebook, apesar da idade mínima ser 13 anos.
  • 33% das mães não teêm nenhuma ideia do que os filhos acessam.
Os especialistas chamam essa nova geração tecnológica de “Nativos Digitais” ou “Geração Z”. Eles são meninos e meninas nascidos depois de 1995 e somam atualmente 2 bilhões em todo mundo. Eles são apontados como a primeira geração na história da humanidade a ser mais inteligente e esperta (tecnologicamente falando) que seus pais e avós.
Uma das características que define o comportamento dessa geração é que a Internet é tão importante para eles quanto o ar que respiram. Também são mais autoconfiantes e solidários que as gerações anteriores. Por outro lado, tendem  a ser mais sedentários e obesos.
Para a maioria dos pais e educadores, ensinar filhos em um mundo de tantas opções e ofertas tecnológicas,  que não podem ser controladas totalmente, é simplesmente desafiador. Qual é o pai ou professor que tem tempo para estudar e aprender tudo aquilo que as crianças de hoje já fazem com tanta naturalidade no mundo virtual?
O fato mais triste, talvez, é que esse ainda é o começo. A tecnologia estará cada vez mais presente na vida das pessoas. Não será possível alienar as crianças da tecnologia. Isso significa que o melhor caminho hoje é  preparar os filhos e a si mesmo para essa nova realidade.
Então, seguem algumas dicas que podem ser úteis para pais responsáveis e preocupados:
  • Mantenha-se atualizado. Pergunte aos filhos maiores sobre as últimas novidades em redes sociais ou jogos e aprenda com eles. Visite sites e blogs em busca de informação.
  • Fique atento.   As crianças menores precisam estar próximas a um adulto quando acessarem a internet. Instale aplicativos e programas de controle parental no computador,  smartphone ou tablet que ela usa.
  • Limites: estabeleça horários para a criança usar a internet ou jogos.  Defina com elas alguns sites onde pode entrar sem risco e que tipos de jogos pode instalar e jogar.
  • Converse: fale claramente com a criança sobre os riscos da Internet e sobre o que ela deve evitar.
  • Eduque: procure incentivar atividades educativas que a criança aprende enquanto brinca.
  • Espiritualize: existem vários conteúdos,  jogos e aplicativos que ajudam as crianças a aprender mais sobre a Bíblia.  Vários canais no Youtube também apresentam a animação de histórias bíblicas. Avalie antes se o conteúdo apresentado está em conformidade com a Bíblia.
Sugestões:
o   Novotempo.com/tiaceceu – vídeos e jogos
o   Educacaoadventista.org.br/multimídia – jogos educativos
o   biblical.com.br/atividades – jogos e atividades bíblicas
o   www.gracelink.net  ou youtube.com/user/SabbathSchool – lição da Escola Sabatina Jardim da Infância e Primários em animação – inglês. Tem aplicativo para tablets e smartphones.
o   www.bible.com/kids – aplicativo Bíblia para crianças – inglês
o   nuevotiempo.org/tv/mundo-arco-iris – programa de tv em espanhol.
o   myplacewithjesus.com – estudo bíblico para crianças – inglês.
Se você conhece mais algum conteúdo bom para crianças, por favor compartilhe nos comentários.
Fontes:


Carlos Magalhães


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Games e religião


Games e religião

97% dos jovens dedicam-se a jogos de computador ou videogames.
40% dos jogadores são mulheres.
68% dos jogadores tem até 18 anos.
33% jogam nos celulares.
Os tempos mudaram.
Os jogos do passado (dominó, damas, batalha naval, pega-varetas, etc) cederam lugar a jogos com mais cores, sons e ação. O avanço e barateamento da tecnologia, assim como a violência das ruas tem levado as pessoas a gastarem mais tempo e dinheiro no mundo digital do que no real.
Esse mercado evoluiu tanto que algumas crianças fazem parte do que se chama  “gamer profissional”. São meninos e meninas com menos de 20 anos que treinam até 14 horas por dia para disputar campeonatos mundiais que podem premiar em até 1 milhão de dólares.
Se por um lado mudou o comportamento das pessoas em relação aos jogos, por outro os princípios divinos continuam os mesmos e precisam ser levados em consideração no momento da escolha  do tipo do jogo e do tempo gasto nele.
Dicas para pais e educadores
Outro aspecto que preocupa muito os pais é a facilidade com que filhos se tornam viciados nos games. Isso pode acontecer por vários fatores.
Muitos pais preferem  deixar seus filhos diante do videogame por medo da violência urbana. É mais fácil saber onde eles estão e o que estão fazendo, ou seja, desse modo, evitam os “riscos da rua”. Mas essa opção tem um preço. Se eu fizer de meu filho um prisioneiro dentro de casa e só lhe oferecer o videogame como opção de lazer é quase inevitável que ele se “vicie” nessa atividade. Alguns pais esquecem que sua função inclui a tarefa de colocar limites e criar variadas atividades saudáveis aos seus filhos[4].
Então aqui vão algumas dicas que podem ser úteis:
Os jogos obrigatoriamente têm faixas etárias sugeridas. Isso pode indicar o que é saudável ou não para uma determinada idade.
É importante ter em mente que para tudo na vida a moderação é fundamental. Portanto é necessário regular o tempo que a criança fica exposta a esse tipo de atividade.
Não se pode esperar  que crianças e adolescentes fiquem longe dos games se não tiverem outras ofertas de atividades. Por isso, crie formas alternativas de lazer para seus filhos.
O jogo pode facilitar o aprendizado, mas é importante que se busquem outras atividades construtivas com interação humana.
Falando de games e religião
Leia também:
Não espere encontrar muitos jogos religiosos no mercado, mas será fácil encontrar a religião dentro de muitos games. Boa parte deles traz embutidos conceitos e alusões ao misticismo, violência, imortalidade da alma e sensualidade.
É importante entender que a linguagem dos jogos é bem parecida com a dos filmes. O mais importante não é aquilo que se vê, mas a sensação que se experimenta, a ideia que permanece gravada na mente depois que o estímulo acaba . A emoção que o jogo vai despertar no jogador ou a mensagem que vai ser assimilada na mente é mais importante que a mecânica, atores ou o design.
Muitos jogos são histórias ou narrativas em que o jogador é o personagem principal. Enquanto percorre a história, ele interage com o ambiente  e outros atores. Para vencer fases ou conquistar pontos, em alguns casos, ele precisa desenvolver habilidades de matar, roubar e/ou mentir.
Como cristãos precisamos usar os princípios bíblicos para a escolha dos jogos, da mesma forma que já fazemos com as outras mídias como os livros, TV e Internet.  O tempo que vamos dedicar a essa atividade também deve ser equilibrado.  Mesmo os bons jogos podem viciar.
 Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é venerável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, seja isso o que ocupe os vossos pensamentos”. Filipenses 4:8
[1] Mcgonigal, Jane. A Realidade em Jogo.  Editora Best Seller. (Rio de Janeiro, 2011), p.17.


Carlos Magalhães