segunda-feira, 26 de maio de 2014

Congressistas de Israel chegam a acordo sobre o domingo

Congressistas de Israel chegam a acordo sobre o domingo

Um dia a mais de descanso

Os congressistas de Israel Silvan Shalom (Likud), Naftali Bennett (Jewish Home) e Rabbi Shai Piron (Yesh Atid) chegaram a um acordo sobre a proposta em andamento para introduzir o domingo como um dia livre de trabalho e de aulas. Entendendo: propuseram um domingo de descanso por mês. O compromisso é o resultado de uma série de encontros entre os congressistas e o presidente do Conselho Econômico Nacional, Eugene Kandel. A ideia da mudança gradual é uma solução temporária, a qual equilibra as necessidades das famílias com as necessidades da economia de Israel. Se o acordo for implementado, um fim de semana longo [sábado/domingo] por mês será decretado durante o ano letivo - mas não durante as férias de verão ou o período de Grandes Festas. Em compensação, dias de aula serão implementados em datas atualmente tidas como “dias extras” durante o ano letivo.

O congressista Shalom [Likud] tem liderado a iniciativa por três anos, com algum sucesso, a qual tem sido bem recebida pelos três maiores partidos da coalizão - Likud, Jewish Home e Yesh Atid. O anúncio torna a proposta mais provável de ser implantada na prática.


Já o partido de Naftali Bennett, o Jewish Home, demonstrou apoio para incluir o domingo no fim de semana. Enquanto a sexta-feira é frequentemente usada para a preparação do sábado, os congressistas do Jewish Home acreditam que fazer do domingo um segundo dia de descanso tornaria os israelenses mais aptos a guardar o sábado.

Vários israelenses atualmente usam o sábado para fazer suas compras e outras tarefas que violam a santidade do sábado, argumentou Rabbi Eli Ben-Dahan, congressista do Jewish Home.

Redefinindo o fim de semana ao incluir o domingo em lugar da sexta-feira poderia também causar impacto na população de não judeus em Israel. Opositores da proposta dizem que isso seria ruim para o maior grupo minoritário de Israel - os muçulmanos - que guardam a sexta-feira como dia de descanso.


Nota: Até o Estado de Israel está dobrando os joelhos perante Roma! (O domingo é o sinal da supremacia de Roma.) A crise final está às portas...

sábado, 24 de maio de 2014

Impacto esperança 2014


Este ano a Igreja Adventista tem o projeto de entregar o livro A Única esperança para todos os lares da América do Sul, esse projeto terá seu inicio no dia 31 desse mês e se estenderá até o restante desse ano.

Sobre A Única Esperança

Este livro apresenta histórias de pessoas que um dia, em meio a circunstâncias contraditórias, acharam esperança. Uma luz as ajudou a olhar na direção do futuro com a certeza de que existe um amanhã melhor.
A esperança é a mola propulsora da vida. Ajuda a ver o sol apesar das nuvens densas. Ensina a crer em outro dia mesmo que, do ponto de vista humano, tudo pareça acabado. A esperança do cristão não é apenas o desejo humano de que as coisas melhorem no futuro. É a convicção de que a vitória chegou, apesar da aparente derrota. Essa certeza nasce nos valores absolutos de um Deus absoluto, que revelou a verdade em Sua Palavra. A Bíblia é a fonte da esperança. Ela contém aproximadamente dez mil promessas capazes de revolucionar a vida de quem nelas acredita.
 

sábado, 17 de maio de 2014

Filme “Noé” aumenta leitura da Bíblia em cerca de 300%

Filme “Noé” aumenta leitura da Bíblia em cerca de 300%

A enxurrada de críticas de segmentos cristãos ao filme “Noé” se deve principalmente ao seu afastamento da narrativa bíblica. Mas, enquanto os cristãos questionam a “falta de precisão”, parece que toda essa polêmica está fazendo as pessoas lerem mais a Bíblia. Ao menos é o que indica o aplicativo de leitura da Bíblia mais popular do mundo, o YouVersion. No fim de semana de estreia do longa, a leitura da história de Noé em Gênesis 6 aumentou cerca de 300% nos EUA e 245% no restante do planeta. A equipe responsável pelo aplicativo divulgou essa estatística de leitores em sua conta no Twitter, afirmando que foi o maior crescimento na leitura de um trecho específico desde a criação do programa. Segundo o site Charisma News, o aumento também foi percebido no portal Bible Gateway, bastante popular de leitura da Bíblia online, que registrou um acréscimo de 223% em seus leitores.  Obviamente o número de pessoas que leem a Bíblia em seus aparelhos eletrônicos e pela internet é apenas uma fração dos que leem da maneira convencional, mas essas duas fontes mostram que é inegável a curiosidade sobre a narrativa bíblica.

Benny Perez, pastor da Igreja em South Vegas, disse ao Charisma News: “A maioria dos membros de nossa igreja contam que a primeira coisa que fizeram após ver o filme foi abrir suas Bíblias e reler a história.”

Embora muitos cristãos tenham acusado o filme de criar confusão e corromper a Bíblia, parece que, pelo menos em parte, ele está instigando as pessoas a lerem mais a Palavra de Deus. 

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Código secreto é exibido em todos os filmes da Disney

Código secreto é exibido em todos os filmes da Disney


Garimpar mensagens subliminares é esporte favorito dos paranoicos de plantão. E os desenhos da Disney são o eldorado do caçador de teorias obscuras – os discos da Xuxa,demodé, caíram de nível: são no máximo uma mina falida de Eike Batista.

Há muito um número presente nos desenhos da Disney e Pixar vem chamando a atenção dos xerifes das teorias obscuras. Não importa a produção, lá está o A113. Ora disfarçado, ora mais explicito. Mas não falha! Bastam olhos atentos para identificá-lo em filmes como “Toy Story”, “Carros”, “Procurando Nemo”… vez ou outra baixa em produções fora da Pixar, como “Os Simpsons”, por exemplo. O número está em, pelo menos, 45 produções. Há relatos inclusive da aparição emgames.

Vamos aos filmes:

A primeira vez que vimos esse código, A113 foi na placa do carro de pizza em “Toy Story”


Apareceu de novo numa caixa em “Vida de Inseto”, mas talvez tenha sido só uma coincidência…


Em “Procurando Nemo” a gente pode ver na câmera do mergulhador… Ok, isso não pode ser por acaso.


É possível que você tenha deixado passar em “Up!” por estar chorando demais para perceber detalhes…


Era uma porta em “Universidade Monstros”


Em “Wall-E” era um código para que todos evacuassem o planeta Terra. Estranho.


Em “Ratatatouille” também apareceu…


Em “Carros” apareceu duas vezes: uma no vagão do trem…


… e outra na placa de Martin.


Também foi possível ver em um avião…

Em uma tela…

De novo na placa de Martin em “Carros 2″.

Também apareceu nas coordenadas do Sr. Incrível em “Os Incríveis”

Só os melhores olhos conseguiriam perceber a marcação em “Valente”

Curiosamente, também já apareceu em outros filmes que não são da Pixar como “Lilo e Stitch”

Fácil de perceber em “A Torradeira Valente”

Novamente para todos verem no filme “A Princesa e o Sapo”

Olha aí a aparição em “O Gigante de Ferro”

Você também pode ver em “Os Vingadores”…

… duas vezes!

Não só em filmes… o código também já apareceu em programas de TV como “American Dad”…

… e também “Os Simpsons”.


Então, o que significa A113? Uma conspiração? Uma aliança secreta?

Na verdade é algo bem simples, porém muito significativo. Imagina você e um grupo de amigos/colegas dentro de uma sala no início de tudo, começando a criar coisas nunca vistas antes e depois todas as suas criações fazem um sucesso astronômico! Sim, o código é o número da sala onde tudo começou…



sábado, 10 de maio de 2014

Jovens mostram, na prática, a importância da guarda do sábado

Jovens mostram, na prática, a importância da guarda do sábado
São Paulo, SP … [ASN] Carla Abreu, líder de Liberdade Religiosa na Igreja Adventista da Lapa, em São Paulo, cursou Direito e mesmo estudando em uma faculdade não adventista, sempre conseguiu ser fiel a Deus na guarda do sábado. O entendimento bíblico adventista sobre o sábado é de que se trata de um dia de descanso das atividades rotineiras, voltado exclusivamente para as ações relacionadas à adoração e ao serviço para Deus. Em 2005, quando terminou o curso e iria se formar, Carla teve complicações por recusa da reitoria da Universidade em reconhecer a prestação alternativa, que vinha sendo aceita até então, para abono de faltas e por isso não recebeu o seu diploma.
Carla foi aprovada em dois exames da OAB, foi muito bem perante bancas examinadoras e mesmo assim a faculdade manteve a posição irredutível, não concedendo o diploma. Então a solução foi tentar busca meios judiciais para conseguir o referido diploma. Após três anos, uma coordenadora de Direito na Unip (Universidade Paulista) soube do caso e a convidou para fazer algumas provas e ver o nível de conhecimento de Carla. Com esta última tentativa, finalmente pode receber seu diploma e a tão necessária inscrição na OAB.
“Quando o professor percebe que o aluno não comparece nas aulas, mas vão para festas, os mestres perdem o interesse em colaborar. São os que queriam servir a Jesus, mas se deixam levar diante da pressão”, explica Alcides Coimbra, líder de Liberdade Religiosa para o estado de São Paulo. Coimbra ainda destaca que Carla é um exemplo de fidelidade. Mesmo sofrendo por três longos anos, hoje além de receber seu diploma, trabalha na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e continua dando seu fiel testemunho de que Deus não desampara aqueles que confiam nEle.
Medicina - Mas não é apenas os estudantes que enfrentam desafios como esse. A dificuldade dos profissionais da área de saúde para guardarem as horas do sábado tem sido uma preocupação de muitos líderes adventistas, como é o caso do médico Dorival Duarte, responsável pelo Hospital Adventista de São Paulo.
Após um encontro de profissionais das áreas biomédicas que foi realizado em 2009, o médico percebeu a dificuldade dos profissionais que não atuam em instituições adventistas tem para observar o sábado. “No Hospital Adventista, nós realizamos culto todas as manhãs, temos serviço de capelania para paciente e funcionários. No sábado, realizamos apenas procedimentos emergenciais”, descreve.
Para fortalecer a observância do sábado, parte dos funcionários do Hospital Adventista participa de um programa que acontece uma vez por mês e é chamado “O HASP vai à Igreja”. Através desse projeto, um grupo do Hospital visita uma das igrejas da capital, onde participam de cultos.
“No sábado à tarde, dedica-se parte do tempo para determinar a ‘idade da saúde’ das pessoas. Medimos a pressão arterial, determinamos glicemia e as pessoas respondem um questionário sobre hábitos do estilo de vida”, aponta Dorival. Ele ainda lembra que os médicos do Hospital apresentam palestras sobre saúde e um conjunto musical de funcionários (MusiHasp) participa durante todo o sábado com músicas especiais. [Equipe ASN, Suellen Timm]

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Podemos continuar comendo tanta carne?

Podemos continuar comendo tanta carne?

Passa da hora de repensar isso
A carne se tornou indispensável na nossa comida. Parece que não podemos viver sem ela. Se até há poucos anos o seu consumo era um privilégio, uma comida de dias de festa, hoje se tornou um ato cotidiano. Quiçá, inclusive, demasiado cotidiano. Precisamos comer tanta carne? Que impacto tem isso no meio ambiente? Que consequências para o bem-estar animal? Para os direitos dos trabalhadores? E para a nossa saúde? O consumo de carne está associado ao progresso e à modernidade. De fato, no Estado espanhol entre 1965 e 1991, sua ingestão foi multiplicada por quatro, especialmente a de carne de porco, segundo dados do Ministério da Agricultura. Nos últimos anos, no entanto, o consumo nos países industrializados estagnou ou até diminuiu, devido, entre outras questões, aos escândalos alimentares (vacas loucas, gripe das aves, frangos com dioxinas, carne de cavalo em vez de carne de vaca, etc.) e a uma maior preocupação com o que comemos. De qualquer modo, há que recordar que também aqui, e ainda mais num contexto de crise, muitos setores não podem optar por alimentos frescos nem de qualidade ou escolher entre dietas com ou sem carne.

A tendência nos países emergentes, como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os chamados BRICS, pelo contrário, é para aumento. Eles concentram 40% da população mundial e entre 2003 e 2012 seu consumo de carne aumentou 6,3%, e espera-se que entre 2013 e 2022 cresça 2,5%. O caso mais espetacular é o da China, que passou em poucos anos, de 1963 a 2009, de consumir 90 quilocalorias de carne por pessoa por dia para 694, como indica o Atlas da Carne. Os motivos? O aumento da população nesses países, a sua urbanização e a imitação de um estilo de vida ocidental por parte de uma ampla classe média. De fato, definir-se como “não vegetariano” na Índia, um país vegetariano por antonomásia, converteu-se, em alguns setores, num status social.

Mas o incremento da ingestão de carne no mundo não é gratuito e, pelo contrário, sai muito caro, tanto em termos do meio ambiente como sociais. Para produzir um quilo de carne de vitela, por exemplo, são necessários 15.500 litros de água, enquanto que para produzir um quilo de trigo são necessários 1.300 litros, e para um quilo de cenouras 131 litros, segundo o Atlas da Carne. Então, se para satisfazer a atual procura de carne, ovos e derivados lácteos em todo mundo são necessários por ano mais de 60 bilhões de animais de criação, engordá-los sai caríssimo. De fato, a criação industrial de animais gera fome, já que 1/3 das terras de cultivo e 40% da produção de cereais no mundo são destinados a alimentá-los, em vez de dar de comer diretamente às pessoas. E nem todos podem pagar por um pedaço de carne da agroindústria. Segundo dados do Grupo ETC, 3,5 bilhões de pessoas, metade dos habitantes do planeta, poderiam se nutrir com o que esses animais consomem.

Além disso, vacas, porcos e galinhas, no atual modelo de produção industrial e intensivo, são alguns dos principais geradores de mudança climática. Quem diria! Calcula-se que a pecuária e seus subprodutos gerem 51% das emissões globais de gases de efeito de estufa. De fato, uma vaca e seu bezerro, num estabelecimento de criação pecuária, emitem mais que um carro com treze mil quilômetros, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). Ao comer carne, somos corresponsáveis.



O mau trato é o lado mais cruel da pecuária industrial, onde os animais deixam de ser seres vivos para se tornar coisas e mercadorias. O documentário Samsara, sem cenas de violência explícita, mostra a brutalidade oculta, extrema, dos estabelecimentos de produção de carne e leite, onde os animais mal vivem e os trabalhadores os esquartejam, golpeiam, estripam como se fossem objetos. Um modelo produtivo que tem sua origem nos matadouros de Chicago, no início do século 20, onde a produção em linha permitia, em apenas 15 minutos, matar e cortar uma vaca. Um método tão “eficiente” que Henry Ford o adotaria para a produção de automóveis. Para o capital, não há diferença entre um carro e um ser com vida. E para nós? A distância entre o campo e o prato se tornou tão grande nos últimos anos que, como consumidores, muitas vezes já não estamos conscientes de que por trás de uma salsicha, de uma lasanha ou de um esparguete à carbonara havia vida.

As condições laborais de quem trabalha nesses estabelecimentos deixa muito a desejar. De fato, entre os animais que são sacrificados e os empregados que lá trabalham há mais pontos em comum do que estes últimos possam imaginar. Upton Sinclair, em sua brilhante obra A Selva, na qual retrata a precária vida dos trabalhadores dos matadouros de Chicago nos primeiros anos do século passado, deixa claro: “Ali sacrificavam-se homens tal como se sacrificava gado: cortavam seus corpos e suas almas em pedaços e convertiam-nos em dólares e cêntimos.” Hoje, muitos matadouros contratam imigrantes em condições precárias, mexicanas nos Estados Unidos, como retrata o excelente filme de Richard Linklater “Fast Food Nation”, ou do Leste Europeu, nos países do centro da União Europeia. Cem anos depois, a obra de Sinclair continua a ter plena atualidade.

A indústria pecuária tem, além do mais, um efeito nefasto sobre a nossa saúde. O fornecimento sistemático de remédios aos animais, de maneira preventiva para que possam sobreviver em péssimas condições nos estábulos até ao matadouro, e para obter uma engorda mais rápida, e com menos custo para a empresa, leva a que se desenvolvam bactérias resistentes a esses fármacos. Algumas bactérias que facilmente podem passar às pessoas através da cadeia alimentar, entre outras formas.

Na atualidade, segundo a Organização Mundial da Saúde, são dados mais antibióticos a animais sãos que a pessoas doentes. Na China, por exemplo, calcula-se que são dados aos animais mais de 100 mil toneladas de antibióticos por ano, a maioria sem qualquer tipo de controle, e nos Estados Unidos, 80% dos antibióticos vão para o gado, como indica o Atlas da Carne. E isso não é tudo. A própria FAO reconhece que nos últimos 15 anos, 75 % das doenças humanas epidérmicas têm sua origem nos animais, como a gripe das aves ou a gripe porcina, consequência de um modelo insalubre de produção pecuária.

Quem ganha com esse modelo? Obviamente que nós não, ainda que nos queiram fazer crer o contrário. Algumas multinacionais controlam o mercado: Smithfield Foods, JBS, Cargill, Tyson Foods, BRF, Vion. E obtêm importantes lucros com um sistema que contamina o meio ambiente, provoca mudanças climáticas, explora os trabalhadores, maltrata os animais e nos faz adoecer.

Uma pergunta se impõe: Podemos continuar comendo tanta carne?

(Artigo publicado inicialmente em catalão em Etselquemenges.cat, em 18 de fevereiro de 2014.Tradução do espanhol para português de Carlos Santos para Esquerda.net)

Nota: O livro Atlas da Carne pode ser baixado aqui.




segunda-feira, 5 de maio de 2014

Lua de sangue é sinal da volta de Jesus?

Lua de sangue é sinal da volta de Jesus?

Coloração causada pelos raios do Sol
O continente americano viu nesta terça-feira (15) um eclipse lunar, ou a “Lua de sangue”, quando a Lua fica na sombra da Terra em relação ao Sol e ganha um tom avermelhado. No Brasil, o eclipse total poderia ser visto a partir das 3h, por cerca de 78 minutos, nas regiões Norte e Centro-Oeste, se as condições meteorológicas permitissem. Os eclipses totais da Lua, quando o satélite cruza o cone de sombra da Terra, são pouco frequentes. O último ocorreu no dia 10 de dezembro de 2011. A última vez que aconteceu uma série de quatro eclipses lunares totais foi entre 2003 e 2004, segundo a agência espanhola EFE. Este é primeiro de uma série de quatro eclipses lunares que deve ocorrer, aproximadamente, a cada seis meses e se repetirá apenas sete vezes neste século. O próximo eclipse total está previsto para o dia 8 de outubro. Ainda neste ano, também será possível observar dois eclipses do Sol - um em abril e outro em outubro.

A agência espacial americana (Nasa) explicou que a Lua de sangue ocorre quando a região periférica da Lua ingressa no centro da sombra da Terra, que é de cor âmbar. É durante esse período que o satélite é visto da Terra com uma cor avermelhada, causada pela luz do Sol e matizada por sua passagem pela atmosfera terrestre - algo similar à coloração que a luz solar adquire nos crepúsculos.

Ao longo da história, os eclipses solares e lunares estiveram rodeados de muitas superstições e referências a profecias sobre desastres naturais de grande magnitude (com informações dosite G1). E não faltaram pessoas que especulassem sobre a possível relação dessa Lua de sangue com as profecias de Mateus 24 e Joel 2, que diz: “O Sol se converterá em trevas, e a Lua em sangue, antes que venha o grande e temível dia do Senhor.” Afinal, será que há alguma relação? O texto abaixo, escrito pelo teólogo Dr. Alberto Timm, é bastante esclarecedor a esse respeito:

O texto bíblico declara que a segunda vinda de Cristo seria precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua e nas estrelas (ver Jl 2:31; Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25; Ap 6:12, 13). Os adventistas creem que esses sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833. Mas pelo menos três argumentos básicos têm sido usados contra tais identificações. Um dos argumentos é que esses acontecimentos não passariam de fenômenos naturais, reincidentes e explicáveis cientificamente, que não poderiam ser considerados cumprimentos proféticos. Devemos reconhecer, no entanto, que esses fenômenos são “sinais” (Lc 21:25) mais importantes pelo seu significado do que pela sua própria natureza. Além disso, em várias outras ocasiões Deus usou meios naturais com propósitos espirituais. Por exemplo, o dilúvio envolveu água e uma arca (Gn 6-8); e entre as pragas do Egito havia rãs, piolhos, moscas, pestes, úlceras, saraiva, gafanhotos e trevas (Êx 7–12). De modo semelhante, os sinais cósmicos, mesmo podendo ser explicados cientificamente, apontavam para importantes realidades espirituais.

Outro argumento usado contra as identificações acima mencionadas é que elas já estão demasiadamente distantes da segunda vinda de Cristo para ainda ser consideradas sinais desse evento. Mas Cristo deixou claro que esses sinais deveriam ocorrer “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mt 24:29), ou seja, próximo ao término dos 1.260 anos de supremacia papal (Dn 7:25). Apocalipse 6:12-14 esclarece que a sequência terremoto/sol/lua/estrelas ocorreria no contexto da abertura do sexto selo, e não do sétimo selo, que é a segunda vinda de Cristo.

William H. Shea, em seu artigo “A marcha dos sinais”, Ministério, maio-junho de 1999, p. 12, 13, identifica a seguinte sequência profética: (1) o grande terremoto de 1755; (2) o dia escuro de 1780; (3) o juízo sobre a besta em 1798; (4) a queda das estrelas em 1833; e (5) o início do juízo investigativo pré-advento em 1844. Assim como o grande terremoto e o dia escuro precederam o juízo sobre a besta, a queda das estrelas antecedeu o início do juízo investigativo.

Um terceiro argumento contra tais identificações é que o terremoto de Lisboa em 1755 não foi o mais intenso abalo sísmico já registrado. Independentemente de sua intensidade, o terremoto de Lisboa foi o mais significativo, em termos proféticos. Como prenúncio do término dos 1.260 anos de supremacia papal, o terremoto ocorreu em um domingo, Dia de Todos os Santos, quando os devotos católicos estavam reunidos em suas igrejas, e nenhum dos supostos santos os conseguiu proteger.

Otto Friedrich, em sua obra O fim do mundo (Rio de Janeiro: Record, 2000), p. 227-271, afirma que alguns padres e freiras anteviram em sonhos e visões que Lisboa seria destruída. A posição tradicional adventista é confirmada em Nisto Cremos: as 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), p. 417-419; e no Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2012).

Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 636, 637, reconhece que, por ocasião da segunda vinda de Cristo, “o Sol aparecerá resplandecendo” à meia-noite e um “grande terremoto” abalará a Terra (Ap 16:18). Mas na mesma obra (p. 304-308, 333-334), a Sra. White assegura que os sinais cósmicos mencionados especificamente pelo profeta Joel (Jl 2:31), por Cristo (Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25) e pelo apóstolo João (Ap 6:12, 13) se cumpriram respectivamente em 1755, 1780 e 1833. Portanto, a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita os eventos ocorridos nessas datas como sendo os sinais preditos em Mateus 24:29.

(Alberto Timm, Centro White)