quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A Rede vs Sua Namorad@


A Rede vs Sua Namorad@


perto-mais-distante
É possível viver, ao mesmo tempo, no mundo virtual e no real?
“Sou Fernando, tenho 27 anos e minha namorada fica com raiva de mim, porque ela diz que eu passo mais tempo com os meus perfis de Internet que com ela, mas eu disse a ela que é natural, que temos que estar atualizados e que ela nunca será substituída pelo meu mundo virtual. Além disso, quem não fica feliz quando recebe um “LIKE”, RT ou +1? O que vocês acham?”.
Por outro lado, a namorada, chamada Sandra, nos conta: “Tudo ia bem nos nossos primeiros dias de relacionamento, até que Fernando começou a se afastar de mim mentalmente, e mesmo que esteja ao meu lado, já não o sinto perto, o sinto cada vez mais distante.”

Atenção! Você pode estar a ponto de perdê-l@

Você sabe por que você substitui os melhores momentos com as pessoas que ama por uma CURTIDA, RT, +1; etc.? Segundo Eduardo Calixto, diretor do departamento de Neurobiologia de Puebla, México, fisiologicamente, o cérebro do jovem não amadureceu o suficiente para ter a capacidade de inibir a produção de um neurotransmissor como a dopamina. Ele também disse que a dopamina produz prazer, e pode ser gerada em excesso em cada curtida ou “emoticon” que o usuário de uma rede social como Facebook, espera.
“A dopamina é liberada com a curtida, e quando não é liberada, nós ficamos esperando por ela. E quando ela já foi liberada muito, temos um problema. Já que se antes só se requeriam 5 a 7 curtidas para gerar dopamina, agora se esperam entre 20 ou 30 curtidas para nos sentirmos liberados”, disse ele.
Agora os especialistas chamam esse fenômeno do século XXI de vício, mas que tipo de personalidade pratica esse vício? Vejamos se você tem algumas dessas características:
Os que não têm uma boa socialização e não sabem como aproximar-se de uma garota ou de um rapaz, os extremamente tímidos, os que sofrem de episódios de depressão, os de baixa autoestima, os desiludidos no amor e que se sentem sozinhos e finalmente os que buscam fortes emoções.

Por que te substituem por redes sociais?

Especialistas dizem que é porque permitem às pessoas tímidas relacionar-se mais facilmente, já que elas deixam de ser honestas sobre si mesmas e assim vencem seus medos para conhecer gente nova.
O portal “Brainstorm9” comentou que esta é uma situação bem delicada. Quando se abre o Facebook ou qualquer rede social, em geral, deparamo-nos com um mundo de felicidade. As pessoas se tornam editoras da própria vida, enfatizando o lado positivo ou criando ilusões de uma vida que parece perfeita.

Cifras alarmantes entre março de 2012 e março de 2013

Segundo o estudo “Futuro Digital América Latina 2013″, de ComScore em América Latina, passamos 26,1 horas conectados à Internet, em média, por mês, as quais 10,32 horas são passadas em redes sociais. (Cifras do portal Fayerwayer)

O que a Bíblia diz sobre isso?

Começarei dizendo que é egoísta de nossa parte pensar em nós mesmos – no contexto de passar mais tempo na Internet, gastando mal e buscando ser satisfeitos por nossos amigos virtuais – e deixar de lado essa pessoa especial que aceitou passar seu tempo conosco. A Bíblia diz, em 2 Timóteo 3:2: “Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, *blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios…” (NVI).
O versículo do parágrafo anterior é para nossos tempos. Portanto, cuidado, porque você pode perder o mais valioso em sua vida como sua salvação eterna, namorado (a), cônjuge, amigos, parentes e até pessoas extraordinárias que você poderia conhecer se tão somente parasse de olhar para a tela.
A famosa escritora norte-americana Ellen G. White escreveu sobre o uso do tempo: “Dinheiro, tempo e força são sacrificados na ostentação e condescendência próprias [...]” (Cristo em Seu Santuário, p. 117).
Ellen White também disse: “A mente natural tende para o prazer e a satisfação egoístas. É método de Satanás providenciar abundancia dessas coisas. Busca encher o espírito dos homens com o desejo dos prazeres mundanos, a fim de não lhes sobrar tempo algum para perguntarem a si mesmos: Como vai minha alma? O amor do prazer é infeccioso. A ele entregue, a mente precipita-se de um a outro ponto, buscando sempre algum entretenimento. A obediência à lei de Deus neutraliza esta inclinação, construindo barreiras à impiedade” (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 321.1).
Termino dizendo: Reaja antes que seja tarde demais. Desperte! Existe um mundo real.


Carolyn Azo

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A igreja precisa muito mais do que missão interna

A igreja precisa muito mais do que missão interna

"Ide e pregai o evangelho", disse Jesus
No blog www.criacionismo.com.br, do jornalista Michelson Borges, está postada uma entrevista com Elbert Kuhn, pastor e missionário na Mongólia (confira aqui). Após a leitura de “Evangelismo a 50 graus abaixo de zero”, fui motivado a dizer que a missão é um antídoto contra a apostasia e possíveis heresias. A afirmativa de que a missão é um antídoto contra movimentos negativos que se levantam contra a igreja fica mais evidente quando se percebe uma gama de dissidentes autoproclamando perfeição e condenando a igreja. Recentemente, no correio eletrônico corporativo da Associação Espírito-Santense, chegou uma mensagem de um ex-obreiro oferecendo seus préstimos de evangelista. Na mensagem, ele se autointitulava “missionário sem fronteira e sem vinculo denominacional”.

Pois bem, alguns desses supostos missionários, geralmente, têm a intenção de enfraquecer a estrutura organizacional e até mesmo destruir a igreja, pois pregam somente para dentro, ao invés de ir...

Se, de fato, existisse um forte desejo missional, o melhor seria estar em sintonia com a igreja, com o objetivo de salvar muitos perdidos, que se encontram aos milhões ao redor do mundo. Um belo exemplo a seguir é o do casal Brad e Cathie Jolly, citado na entrevista. O casal abandonou o conforto do lar (EUA) e foi pregar na Mongólia. Detalhe: esse casal foi sem o apoio da Organização, e de forma voluntária lançou os fundamentos da “mensagem” naquele país longínquo.

Faço até um desafio a esses pretensos missionários: vão para os lugares longínquos e remotos da Terra e deixem o rastro positivo do evangelho. Se, entre esses supostos missionários, existem aqueles mais destemidos, uma boa oportunidade de fazer algo grandioso é pregar para os talibãs, os da Al-Qaida, do Hesbollah, do Fatah, e até mesmo ao mais recente e violento entre eles: o Estado Islâmico (EI), com o seu pretenso califado sem dó e compaixão. Apesar de mantermos distância desses grupos, eles precisam do evangelho para mudar de vida e para que Jesus volte!

Portanto, você que deseja ver Jesus voltar e quer ver uma mudança radical na igreja, envolva-se na missão! É claro que há muito para ser feito na missão interna da igreja, pois os salvos precisam conservar a salvação. No entanto, a missão externa é mais que necessária, principalmente se, para alcançar o mundo, houver dispostos e corajosos missionários dependentes de Deus e em sintonia com a igreja.

Por mais difícil que seja administrar a parte interna, a igreja tem se esforçado para formar pastores e capacitar voluntários que, de forma brilhante, utilizam seus dons e se envolvem nos mais diversos departamentos e ministérios da igreja, com o intuito de manter a unidade e promover a salvação das pessoas.

Se todo aquele que um dia aceitou Jesus Cristo como seu salvador, que prometeu lealdade a Ele e também à igreja, compreendesse que há muito a ser feito e se engajasse mais na missão e não nos problemas, certamente mais cedo que imaginamos ouviríamos do céu: “Está feito! A história do pecado foi concluída por vocês que deram a vida em prol do evangelho. Amém!”

(Célio Barcellos é pastor distrital na Associação Espírito-Santo)

Após 65 anos de união, casal morre no mesmo dia

Após 65 anos de união, casal morre no mesmo dia

Italvino e Diva: exemplo de amor
Uma história que teve início no fim da década de 1940 no interior do Rio Grande do Sul terminou na última sexta (4) no Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre. Juntos havia 65 anos, Italvino Possa, de 89 anos, e Diva Alves de Oliveira Possa, de 80, morreram com cerca de 40 minutos de diferença. Ele foi vítima de uma leucemia. Ela, acometida por um tumor na bexiga, partiu logo depois. O casal passou os últimos momentos de mãos dadas, com as camas juntas no quarto. “O pessoal da PUC conhecia eles, sabia da luta deles, então juntaram as duas camas no quarto e eles vieram a falecer quase no mesmo horário, como se ele estivesse abrindo as portas para ela e arrumando a casa para eles ficarem juntos para sempre”, disse o estudante universitário Rafael Max, um dos 14 netos do casal, que deixou ainda 10 filhos e seis bisnetos.

Italvino e Diva se conheceram durante um baile em 1948 e, um ano depois, se casaram. “Ele sempre frisava que era um ano a mais de casado, porque o que contava era o início do namoro. Se considerava um eterno namorado”, conta Max.

O casal viveu em Marau e Passo Fundo, no Norte do estado, e também na capital gaúcha. Em todos estes anos de união, Italvino jamais deixou o romantismo morrer. Preparava o café da manhã para a amada e mantinha uma horta no pátio com as verduras “ao gosto dela”. Além disso, a presenteava com flores. “Em todos os dias dos namorados, ele sempre comprou rosas para ela”, conta.

Seu Italvino foi a principal referência paterna da vida do neto, que perdeu o pai quando tinha apenas três anos de idade e, até os 12, viveu com a mãe na casa dos avós. Ainda enlutado pela perda, ele exalta a retidão de caráter do avô. “Nunca tive um exemplo de homem tão reto. Às vezes áspero, mas pela rudimentariedade da época em que viveu, mas muito justo e reto”, relembra. Já a avó é considerada uma mulher “doce”. “Ela tinha facilidade em lidar com as pessoas da família.”

Foto tirada 10 minutos antes da morte de Italvino
religião adventista motivava o casal a fazer boas ações. “Eles sempre buscavam ajudar as pessoas necessitadas, com roupas. Se envolviam em projetos da igreja que frequentavam, e talvez por isso eram tão bons”, relembra o neto.

Italvino foi o primeiro a descobrir a doença, em agosto do ano passado. Desde então, entre internações e altas, batalhava para permanecer ao lado da amada. Já neste ano, Diva recebeu o diagnóstico de câncer. Foi submetida a uma cirurgia em abril e deu início a um tratamento.

Na última quarta (1º), já internada no hospital, a matriarca chamou a família para uma reunião. “Ela sentiu que a hora estava chegando, pediu para ver parentes e meu avô foi ao hospital. Depois da conversa que eles tiveram, tanto ela ficou mais tranquila quanto ele, que lutava contra uma doença”, conta Max.

Italvino retornaria ao hospital na manhã de sexta-feira (4), após passar mal. Ele morreu por volta das 15h do mesmo dia. “Depois, minha tia falou no ouvido dela que meu avô tinha partido em paz. Ela ficou mais tranquila”, contou.

Contrariados pela perda de um casal tão amado, os familiares reconhecem que, no fundo, foi melhor assim. “Eles não iam aguentar a dor de ficar um sem o outro”, cogita Max, ainda emocionado com uma história tão rara de amor. “Nunca vi nada parecido.”

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O maniqueísmo das redes sociais



O maniqueísmo das redes sociais



Mais como observador do que como ator nas redes sociais, notei uma inequívoca beligerância entres os amigos que se “curtem”, compartilham “hashtags”, clicam “likes” e postam seus “coments”. E o que gerou essa guerra de argumentos? A política acendeu o rastilho da pólvora! No que nos toca em particular, pelo fato de assumirmos uma cidadania cristã, a trincheira político-partidária provocou, como diriam os mais antigos, uma cizânia virtual e real entre os crentes.
Começo minha análise dizendo que escrever não é fácil. Comunica muito mais o que o outro entende e bem menos o que queríamos afirmar. E como as redes sociais se alimentam de palavras e imagens e, estas últimas, são traduzidas por palavras, fica a ideia anti-paulina de que “nossas muitas letras, podem nos fazer delirar”… Daí que toda a habilidade das Escrituras não nos livra da palavra da moda, a chamada “polarização”. O que vem a ser isso? É o fenômeno que demarca territórios, linhas, posições, pensamentos a um ou outro lado diametralmente opostos. Elimina-se o centro, porque não há lugar para a neutralidade entre os polos.
Para efeito de argumento, prefiro substituir polarização pelo conceito de maniqueísmo. A ideia de polarização está carregada politicamente, enquanto o conceito maniqueísta amplia mais o espectro. Se não, vejamos: o maniqueísmo contrapõe duas visões, expõe um dualismo originário do conceito de que a matéria ou corpo, maus por natureza, precisava do espírito ou alma, bons em essência, para se libertar da prisão do corpo. Assim, vejo o maniqueísmo como uma vertente capaz de contrapor gremistas e colorados, petistas e tucanos, crentes e ateus, pobres e ricos, nordestinos e sulistas… Como resultado disso, só um é bom e precisa sobrepor o mau para lhe dar liberdade!
O que me espanta, do ponto de vista cristão, é que se desconheça, para efeitos de retórica, a lisonja do jovem rico diante de Jesus ao questionar-lhe sobre o que devia fazer para herdar a vida eterna. Lembram? “Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna”? “Bom só existe um, meu Pai que está no céu”, respondeu Cristo. Ora, se o próprio Deus (Jesus) preferiu diminuir-se a fim de exaltar o Pai, quem somos nós para atribuir a este ou aquele polo a primazia da virtude, da probidade, do erro ou do acerto? Penso que no atual estágio da vida em sociedade não pode haver espaço para maniqueísmos que expressam “dislikes” a cada manifestação contrária a nossos interesses político-partidários, espirituais, futebolísticos, econômicos ou de qualquer outra natureza.
Eu sou do tempo das chamadas “atualizações” do Windows. E vejo, hoje, as redes sociais funcionando como atualizações do que a Teoria da Comunicação chamou de Agenda Setting, isto é, a capacidade da mídia de agendar a vida das gentes. Fora o espaço para as digressões pessoais (fotos, ideias, passeios, frases e ditos populares ou não), comuns na rede, elas têm sido caixas que reverberam o que a mídia impõe. O que me preocupa é a quantidade desses “apocalípticos e integrados” à direita e à esquerda que vai ser tão cidadão para cobrar, fiscalizar e opinar quanto o foi por esses tempos eleitorais e maniqueístas.
Apocalípticos e integrados
É assim com os “apocalípticos e integrados” do veio social, mas também com os “apocalípticos e integrados” do veio religioso. Difícil entender? Nem tanto. Os mesmos que proliferam opinando à esquerda e à direita em tempos eleitorais, radicalizando e rechaçando os contrários, se encontram à esquerda e à direita religiosa quando surgem boatos em torno do decreto dominical, da nova sucessão papal ou nova onda ecumênica. No fundo, somos “agendados” de um e de outro lado, afloramos nosso maniqueísmo e raros de nós temos agenda própria!
Para não dizer que não me posicionei, fico com a oração atribuída a Clemente: “Guia nossos passos para andarmos em santidade, justiça e singeleza de coração, e para fazermos coisas boas e aceitáveis à Tua vista, e à vista dos que nos governam. Sim, Senhor, faze que o Teu rosto brilhe em paz sobre nós, para o nosso bem, de modo que sejamos protegidos por Tua forte mão e sejamos libertados de todo pecado por Teu braço estendido. Livra-nos daqueles que nos odeiam sem motivo. Dá-nos concórdia e paz, a nós e a todos os que habitam na terra, como fizeste aos nossos pais quando clamaram a Ti com fé, fidelidade e santidade, enquanto prestarmos obediência ao Teu onipotente e excelso nome, e aos nossos legisladores e govenadores.
Tu, ó Senhor e Mestre, deste-lhes autoridade para exercerem soberania mediante o Teu excelente e indescritível poder, para que nós, reconhecendo a glória e a honra que lhes deste, nos submetamos a eles, não resistindo em nada à Tua vontade. Concede-lhes pois, ó Senhor, saúde, paz, concórdia e estabilidade, para que possam exercer sem tropeços o governo de que os incumbiste. Pois Tu, ó celeste Senhor, Rei dos séculos, dás aos filhos dos homens glória e honra e poder sobre todas as coisas existentes na terra. Dirige, Senhor, o seu conselho conforme o que é bom e aceitável aos Teus olhos para que eles, administrando em paz, com brandura e piedosamente o poder que lhes confiaste, obtenham o Teu favor”



Carlos Nunes

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Projeto Quebrando o Silêncio divulgado pelo site L1 News



Igreja Adventista promove passeata contra abuso sexual

Fiéis caminharam com faixas e distribuíram folhetos pelas ruas do Lago Azul.



Dezenas de fiéis foram às ruas do Lago Azul em passeata nesta manhã de sábado (23). A passeata foi organizada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, que distribuiu folhetos educativos e, caminharam com faixas, incentivando a quebra do silêncio contra o abuso sexual infantil.
Fotos: Rodrigo Oliveira / VC no L1

O segredo dos hunza, o povo que não envelhece

O segredo dos hunza, o povo que não envelhece

"Remédios" naturais
[Lamentavelmente, conforme explico aqui, o conteúdo abaixo é uma meia verdade.] Sobre o vale do rio Hunza, na fronteira entre a Índia e o Paquistão, reside uma população que as pessoas conhecem como o “oásis da juventude” – e por mais de um motivo: seus habitantes vivem, em média, 120 anos, quase nunca ficam doentes e sua aparência é sempre jovem. Em relação às nações vizinhas, os moradores de Hunza se destacam por terem uma fisionomia semelhante à dos europeus, um idioma próprio (o burushaski, diferente de qualquer outro no mundo) e uma religião (a ismaelita) muito peculiar, parecida com a muçulmana. No entanto, o aspecto mais surpreendente dessa pequena nação é sua capacidade extraordinária de se manter sempre jovem e saudável. Seus habitantes tomam banhos imersos em águas geladas a 15 graus abaixo de zero,praticam esportes até os 100 anos de idade, as mulheres de 40 anos têm a aparência de adolescentes e é comum uma mulher dar à luz aos 65 anos. Durante o verão, as pessoas se alimentam de frutas e verduras cruas, enquanto no inverno, consomem damascos secos, grãos germinados e queijo de ovelha.

Robert McCarrison, um médico escocês, foi o primeiro a analisar e descrever a população do “vale feliz” e destacou o fato de os hunza consumirem uma dieta com restrição de proteínas. Ele comem, diariamente, uma média de 1.900 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura e 365 gramas de carboidrato. E é precisamente essa dieta especial que, na opinião de McCarrison, permite a notável longevidade desse povo. Ao contrário dos países vizinhos, que compartilham a mesma condição climática, mas não possuem a mesma alimentação, os hunza não conhecem as doenças e têm uma expectativa de vida duas vezes maior. Os habitantes de Hunza, todavia, não escondem seu segredo: recomendam abertamente uma dieta vegetariana, trabalhar e se movimentar constantemente. Além disso, acrescentam que, entre muitos outros benefícios, o estilo de vida que levam permite estarem sempre de bom humor, sem tensão nem estresse.


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O cristão e as selfies sensuais



O cristão e as selfies sensuais


site_selfies_sensuais
Não é só porque você caiu na rede (virtual) que tem de ser peixe.
Alguém pode me ajudar a entender o sentido de uma publicidade de calça jeans mostrar uma imagem com pessoas peladas? Vou dificultar a missão agora. Sabe me explicar por que os banners que vejo até mesmo nas óticas mostram modelos com poses de pura sedução? Olha, não é de se estranhar que hoje em dia as pessoas postem na internet tantas fotos sensuais. Esses dias, vi uma charge dizendo assim: “Legal a foto dos peitos… Só não entendi o Salmo na legenda”. O padrão sexy de fotografia se tornou tão comum que acabou sendo confundido como normal. Ah, até mesmo (e quem sabe até com maior intensidade) entre os cristãos.
“Não vivam como as pessoas deste mundo”, é o conselho de Deus em Romanos 12:2. Ou seja, pare de ser ‘Maria vai com as outras’ e usufrua do seu domínio-próprio. Tenha consciência de que nem tudo que é comum é, de fato, conveniente. Não é só porque você caiu na rede (virtual) que tem de ser peixe. Cuidado, você pode ser fisgado! Você não precisa se entregar tanto. Você não precisa mostrar tanto. Exposição em excesso vai tornar você alguém público e não exclusivo. Assim, não pode esperar muito da forma como será visto e tratado pelos outros. Tudo que é comum demais sofre desvalorização.
Um artigo que está “bombando” nas redes sociais foi escrito pela presbiteriana Kristen Clark. “Como garotas cristãs, estamos sendo bombardeadas por mensagens de nossa cultura que sedução e poses sensuais são legais, descoladas e normais”, diz no texto. E não reduzo esse fato apenas para garotas, mas sim para qualquer pessoa. Afinal, todo ser humano pode apelar sexualmente. “Tirar selfies sedutoras não é mais atrevido… é aceitável e louvável”, comenta Kristen sobre a atitude popularizada. E como não se bastasse esse novo protótipo de “normal”, ainda existe o incentivo para tal atitude. Vejo na minha timeline pessoas, muitas vezes até crianças e adolescentes, encantando-se com os comentários em seus cliques sensuais. Eles não costumam ser de repreensão, mas sim de motivação, como: “Arrasou”, “uau”, “perfeita”…
O ser humano tem sido padronizado, e da forma mais baixa possível. Aí está o perigo de olhar para pessoas, e não para Deus. Ter pessoas como modelo de vida pode ser decepcionante. Acreditar que elas têm o estilo ideal e perfeito é cair no engano. Sonhar em ser igual a algum humano é viver com base insegura. Espelho perfeito mesmo é nosso Deus! Você deseja ter essa Imagem divina? Gostaria de saber a melhor forma de tratar a si mesma? Anseia a verdadeira autoestima e valorização? Olhe para cima, pois é olhando para Ele que nos tornamos como Ele. Afinal, pela contemplação somos transformados.



Emanuelle Sales